QUEIMADOS - Câmeras de monitorando de uma autoescola, onde Isadora Calheiros, de 25 anos, trabalhava como recepcionista, registraram que a policial civil esteve no local um dia antes de matar a jovem. O crime ocorreu na sexta-feira (26/11).
Durante o depoimento na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), a agente confirmou a informação e admitiu ter ido até o estabelecimento, porém não foi para intimidar a vítima, e sim para questionar sobre um carro que apareceu na porta dela.
Entenda o Caso.
Carla Patrícia Melo, disse nesta segunda-feira (29), na Delegacia, que havia contado ao namorado de Isadora, sobre uma suposta traição da jovem com seu companheiro, e que depois disso, viu um "carro" próximo da própria casa. O mesmo veículo, segundo o relato de Patrícia, foi visto na porta da casa da jovem e por este motivo, ela compareceu no trabalho para questiona-la.
Familiares disseram, que ao ficar sabendo da ida da policial até o seu trabalho, Isadora foi até a casa de Patrícia e segundo a policial, ela teria chegado chutando seu portão, foi quando a agente saiu armada e as duas entraram em luta corporal.
Isadora levou um tiro na cabeça e morreu a caminho da UPA de Queimados, enquanto a autora, fugiu da cena do crime e se apresentou três dias depois à unidade policial. Segundo a DHBF, a agente prestou depoimento de quatro horas e foi liberada em seguida, mas diligencias seguem em andamento.
Após depor, Patrícia entregou a arma e a carteira funcional de policial, e foi liberada, pois a mesma, estaria amamentando um filho de 7 meses.
Isadora deixou uma filha de 6 anos, que tem deficiência física. O corpo da recepcionista foi enterrado no sábado (27).
Isadora deixou uma filha que necessita de acompanhando especiais. |