Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense tem novo comando

Delegado pediu que ex-companheiros mantenham empenho/ Foto: Ivan Teixeira

Tomou posse na manhã de ontem o novo delegado titular da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Giniton Lages está há sete anos na Polícia Civil e era delegado adjunto da Divisão de Homicídios da Capital (DH Capital). Fabio Cardoso deixa a especializada da Baixada e passa a comandar a DH Capital. Desde que assumiu a DHBF, em março desse ano, o número de homicídios na região diminuiu 26%. Com sete anos de carreira policial, Giniton Lages assume sua primeira delegacia com a responsabilidade de reduzir ainda mais as estatísticas da região onde iniciou sua carreira.

“Comecei como delegado adjunto em Japeri (63ª DP), passei pela 54ª (Belford Roxo) e pela DH Capital”, relembrou o novo delegado titular.

Autoridades como o novo chefe das Divisões de Homicídios do Estado, Rivaldo Barbosa, estiveram na posse do novo delegado. Ele ressaltou o empenho do titular, e ex-companheiro na Divisão da Capital. “Giniton se destacou pelas delegacias por onde passou, e na DH Capital não foi diferente”, disse Barbosa.

O chefe das Divisões de Homicídios também frisou que as delegacias especializadas do Rio de Janeiro são modelos de referência. “Servimos de exemplo para várias delegacias do mundo todo”, complementou ele, anunciando a inauguração da nova sede e de reforço para a especializada. “A DH da Baixada será inaugurada no prédio anexo à 54ª DP (Belford Roxo) em março do ano que vem. Além disso, irá contar com o reforço de mais 25 agentes”, finalizou ele.

Cardoso se despede com quase 250% de prisões a mais

Segundo os dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP), só em 2014 foram realizadas 94 prisões por homicídio na Baixada Fluminense. De março até a última quarta-feira (4), período em que Fábio Cardoso esteve à frente a DHBF, a distrital havia efetuado 234 prisões. O número representa um crescimento (em oito meses de trabalho) de 248,9% em relação a todo o ano passado. Todas com investigações da própria especializada. Muito emocionado, Cardoso elogiou o trabalho de sua equipe e pediu o mesmo empenho para o novo grupo que está chegando para acompanhar Lages. “Fiquei a frente desta distrital durante oito meses e estou com o coração partido em ter que deixar mais uma vez a Baixada, pois minha carreira começou nessa região”, declarou ele.

Cardoso ressaltou como é relevante a parceria entre a Polícia Civil e Militar. “É muito importante continuar a parceria feita entre a Polícia Militar e as delegacias da Baixada Fluminense que em breve investigará autos de resistência”, finalizou o delegado.

via: Jornal de hoje