— As empresas distribuidoras vão aplicar um reajuste de 10% a 15% em função dissídio da categoria, no dia 1º setembro. Os preços são livres, e a diferença chega a R$ 20 no mesmo bairro — observou Maurício Rodrigues Capela, diretor jurídico do Sirgaserj.
Na capital, o preço de botijão de gás de 13 quilos registra uma variação de até 60% entre o valor mínimo e o preço máximo do produto comercializado em diferentes áreas da cidade. O GLP mais barato, pesquisado entre os dias 21 e 27 de agosto, custava R$ 37,99, em Guaratiba, na Zona Oeste, e o mais caro era encontrado na Gardênia Azul, em Jacarepaguá, na mesma região, a R$ 61,90.
Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foram apurados numa pesquisa feita em 66 pontos de venda na capital fluminense. O preço médio cobrado no comércio varejista era de R$ 48,85.
Segundo o Sirgaserj, a variação entre bairros pode ser atribuída à presença de grupos criminosos que controlam a venda de gás em comunidades e bairros da Zona Oeste.
— O preço é influenciado pela atuação da milícia ou do tráfico de drogas. Um empresa só tem o monopólio — disse Maurício Rodrigues.
Por: Pollyanna Brêtas
Crédito: Jornal Extra
01/09/2016