1 - Por que o senhor merece governar Nova Iguaçu?
Há mais de 20 anos venho me preparando para administrar Nova Iguaçu. Fui vereador, secretário de Obras, deputado federal e hoje sou deputado estadual. O mais importante: sou nascido, criado em Nova Iguaçu e crio os meus filhos aqui. Eu vivo a cidade no seu dia a dia. Todos os problemas que afetam o cidadão iguaçuano me afetam também. Quem não mora na cidade não merece pedir votos para ser prefeito.
2 - Se pudesse por em prática apenas um projeto, qual seria?
A prioridade será fazer a saúde funcionar. No meu governo, os exames mais simples serão feitos nos postos de saúde dos bairros. Vou criar nove policlínicas 24 horas com médicos especialistas — uma para cada região. E estenderemos o horário de atendimento nas unidades básicas, inclusive nos fins de semana. Hoje elas funcionam até 17h, vamos estender até 21h. As pessoas serão tratadas com atenção, carinho e respeito.
3 - O que a prefeitura, na sua gestão, pode fazer para ajudar o estado na Segurança pública?
Vou criar a Guarda Municipal de Nova Iguaçu. Ampliar e colocar para funcionar o sistema de monitoramento por câmeras. E também iluminar a cidade. Meu compromisso é diminuir pela metade a taxa de iluminação. Vou investir na contratação de mais policiais na folga, priorizando os que moram em Nova Iguaçu. Hoje temos 140 policiais por dia nas ruas. Vou dobrar esse efetivo. Vale lembrar que o atual prefeito (Nelson Bornier) e o governador Pezão mentiram dizendo que iam criar um batalhão da PM em Nova Iguaçu.
4 - Como administrar o caixa da prefeitura na crise financeira e honrar os compromissos, inclusive com o funcionalismo?
Vou combater roubo e desperdício. Meu primeiro ato será auditar todos os contratos. Vou agir com transparência. O cidadão saberá como está sendo gasto o dinheiro público. Hoje a prefeitura paga a uma empresa R$ 5 milhões por mês para contratar funcionários que a gente não vê trabalhando. São R$ 60 milhões por ano sem prestação de contas. Outro escândalo foi a desapropriação de parte do terreno de uma universidade privada por quase R$ 15 milhões com o dinheiro do aposentado, da Previni. Pela iluminação pública, que não existe, a prefeitura paga a uma empresa R$ 11 milhões por ano. É muito desperdício! Não falta dinheiro para o funcionário ativo e inativo. O que falta é boa gestão.
5 - Sua candidatura, até então, está indeferida pela Justiça Eleitoral. A campanha continua, o eleitor pode votar no senhor, mas não tem a garantia de que esse voto será considerado válido. Como fazer o eleitor confiar na sua candidatura e o que pode dizer sobre a decisão judicial?
Trata-se de uma questão meramente burocrática. Já recorremos. Juntamos ao processo as atas das convenções de todos os partidos da coligação, uma exigência da juíza. Confio na Justiça.
Via Extra
Por Igor Ricardo