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Saúde e educação de Japeri à beira de um colapso

quarta-feira, setembro 14, 2016

/ by Jornal Destaque Baixada


Após diversas reuniões com os gestores da Educação e representantes da Saúde, varias manifestações e uma sessão tensa na Câmara dos Vereadores, devido à falta da votação da suplementação orçamentária por parte dos vereadores japerienses, a situação da cidade se agrava a cada dia.

A quase total paralisação da prestação de serviços básicos nas áreas da saúde e da educação, mesmo contra a vontade do poder executivo, vem se tornando necessária: devido à falta da votação da suplementação do município, o prefeito Ivaldo Barbosa dos Santos, o Timor, não pode dispor da verba existente em caixa.

A redução drástica da taxa de suplementação orçamentária, que passou de 50% nas gestões anteriores para apenas 2%, vem impossibilitando que a Prefeitura consiga realizar obras, trabalhar e cumprir seus compromissos.

A suplementação orçamentária é primordial para que o poder executivo possa honrar com suas obrigações junto a seus fornecedores e, desta forma, evitar a falta de insumos que possam garantir à população japeriense à prestação de serviços, especialmente nas áreas de saúde e educação.

Assim como os profissionais das áreas mais atingidas (a saúde e a educação), que fizeram protestos na Câmara, a população de Japeri tambem aderiu a luta para que os vereadores da cidade tomem esta questão como prioridade e votem a suplementação orçamentária, sob o risco de paralisar completamente o atendimento nos postos de saúde do município, e ter que dispensar mais cedo as crianças nas escolas por falta de merenda.

O prefeito Timor se uniu ao movimento que, aparentemente preferiram aderir a máxima do “quanto pior, melhor”, deixando a educação, a saúde e os serviços básicos do município a míngua, e, incentivando o caos administrativo por toda a cidade.

FALTA REMÉDIO, INSUMOS NOS POSTOS E MERENDA NAS ESCOLAS

Os profissionais das unidades da rede municipal de ensino, assim como a rede pública de saúde enfrentam um desafio diário, quando não conseguem oferecer atendimento adequado para a população. Nas escolas, as crianças que estudam em período integral, e que faziam quatro refeições diárias, hoje, com os estoques de merenda quase zerados, já não conseguem fazer nem mesma uma refeição. Sem contar que já falta manutenção para pequenos serviços, como o conserto dos bebedouros, em todas as escolas do município. Nos postos de saúde já falta remédios e material para curativos e pequenos socorros, o que pode agravar ainda mais a saúde dos cidadãos de Japeri.

“Como não estar solidário com a população em um momento tão delicado?! Impossível! Ver nossas crianças, adultos e idosos sofrendo com a falta da prestação de serviços básicos garantidos por lei. A não votação da suplementação orçamentária pela Câmara dos Vereadores, onde o Poder Executivo solicita o mínimo (5%), em vista de gestões anteriores que era de 50%, para poder prover os insumos necessários para o funcionamento pleno do município me deixa transtornado. O objetivo mais importante e único deve ser o bem comum, ou seja, o cidadão japeriense. Não vou desistir, porque minha missão é continuar lutando por Japeri, fazendo desta cidade um lugar digno, com melhor qualidade de vida para todos”, disse o prefeito Ivaldo Barbosa dos Santos, o Timor.

Vale lembrar que a não votação da suplementação orçamentária é mais grave na área da saúde e educação, mas, outros segmentos do município também sofrem os reflexos, como a limpeza urbana, por exemplo. Indignado com a situação, o prefeito Timor, ratificou que é preciso que esta questão seja pensada e resolvida de forma democrática, e que questões políticas sejam colocadas em segundo plano, fazendo valer as normas previstas da lei e da constituição do país.

14/09/2016
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