De acordo com a denúncia do esquema aponta para o eixo da Estrada do Iguaçu, via de acesso a pelo menos seis bairros, onde os agenciadores estão anotando nomes, número de título de eleitor, endereço do locais de votação e o número do telefone do agenciado, para que este possa ser convidado para um churrasco para o próximo sábado, véspera da eleição, em local que o recrutado só ficaria sabendo no dia.
A compra de votos nas regiões mais pobres do estado é uma prática antiga e sempre foi chamada de ‘boca de urna’. Há candidatos que chegam a contratar até cinco mil ‘bocas’, mas nem sempre o retorno é 100% garantido. O que se ouve neste mercado de exploração da pobreza, que o comprador normalmente perde até 40% do investimento, pois tem eleitor que costuma pegar o dinheiro e não votar, vendendo, mas não entregando o `produto ́, sem contar que tem aqueles que se cadastram com vários agenciadores diferentes.
No bairro específico onde a oferta passou de R$ 50 para R$ 100, o principal agenciador seria uma mulher e, que além do churrasco para os “bocas de urna”, estaria prometendo também uma festa para as crianças.
Via Jornal Hora H
24/09/2016
24/09/2016