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Animais silvestres mortos por atropelamento cresce no Arco Metropolitano

terça-feira, outubro 04, 2016

/ by Jornal Destaque Baixada

Criado com o objetivo de reduzir os custos do transporte de carga no Rio de Janeiro e com o primeiro trecho inaugurado em julho de 2014, o Arco Metropolitano é motivo de insegurança e medo para motoristas que precisam passar pelo local. Mas um outro tipo de descaso tem chamado atenção de quem passa pelo local: o atropelamento de animais silvestres.
De acordo com motoristas, a falta de grades de proteção e placas de sinalização são os principais motivos para o aumento deste tipo de caso.
No Arco, segundo eles, os animais que mais se tornam vítimas, além de cavalos e vacas, são os gaviões, quatis, jibóias, corujas, cahorros-vinagre, pacas e capivaras.

“Isso já se tornou comum, infelizmente. Sempre que passo pelo Arco, nas alturas de Nova Iguaçu, Itaguaí e Duque de Caxias, encontro animais atropelados. Animais típicos da região também correm este risco”, comentou o eletrotécnico e militar reformado, Adriano Naval, de 40 anos, morador de Nova Iguaçu.

Ainda segundo ele, o Arco Metropolitano deveria seguir exemplo da Rodovia Presidente Dutra, na altura das Serra das Araras, onde foram construídos túneis para a passagem de animais, além de cercas vivas, que impedem a passagem de animais, reduzindo o número de atropelamentos. “Com os túneis, os animais passam por baixo, sem risco de atropelamento. É importante frisar que também é perigoso para o motorista, pois pode haver um acidente”, garantiu Naval.

A Assessoria de Comunicação do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) informou que em média 15 mil veículos passam pelo Arco Metropolitano por dia e que uma equipe seria enviada para percorrer o trecho e analisar a reclamação.
Além dos atropelamentos de animais, nos quase 72 quilômetros iniciais da estrada, os relatos de roubos são cada vez mais constantes.
Ao longo da via é possível encontrar inúmeras irregularidades. A pista é nova, mas está cheia de lixo; as placas de sinalização e pontes que foram construídas também não estão conservadas e apresentam pichações; há mato crescendo no entorno da via e as barreiras caem sobre a via.

Crédito: Jornal de hoje
04/10/2016
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