Os vereadores votavam um projeto, de autoria de Ferreirinha, que revoga a lei que proíbe a distribuição de “cartilhas com orientação sexual” nas escolas municipais. Segundo Carlinhos Presidente, que faz parte da base de apoio do prefeito e candidato à reeleição, Nelson Bornier (PMDB), o vereador do PT rasgou parte dos papéis.
— Eu fui atrás dele, disse que ele furtou o projeto e que eu tinha chamado a polícia. Descontrolado, ele me deu um soco no rosto. Sou policial militar e fui agredido no meu local de trabalho. Eu não poderia prevaricar — contou Carlinhos, momentos antes de ir à delegacia.
Já Ferreirinha informou que só apresentou o projeto porque o Ministério Público considerou a lei que veta a cartilha é inconstitucional.
— Foi um acordo entre os vereadores. Mas agora, como falta uma semana para a eleição, eles estão tentando criar um fato político para dizer que eu sou a favor da cartilha. Só porque o Bornier perdeu no primeiro turno. Eu não dei soco em ninguém, o Carlinhos Presidente me empurrou e quebrou a câmera de um assessor — explicou.
Via: Jornal Extra
18/10/2016Q