As investigações da Polícia Civil mostraram que Amanda foi morta por motivos passionais. A vítima e Miltinho ficaram noivos quatro dias antes do crime.
De acordo com o que foi apurado pela polícia, no dia seguinte ao noivado do casal, a dançarina disse ter duas revelações do seu passado para fazer ao companheiro. Durante a conversa, Amanda contou que havia trabalhado na boate de striptease Império e que fora condenada por tentar matar uma colega, dentro do estabelecimento, na cidade de Taguatinga, em Brasília.
Também em depoimento, Miltinho disse que, ao voltar para casa depois do encontro, os móveis da residência estavam “parcialmente destruídos” - a funkeira teria feito isso por estar com ciúmes da outra moça e por desconfiar que ele “mantinha relacionamento afetivo e sexual” com ela. Os dois discutiram e, depois de gritos e palavrões dentro da mansão, o bate-boca evoluiu para agressões físicas.
Miltinho da Van jogou a dançarina no jardim e bateu com a cabeça dela pelo menos 12 vezes no chão. Em seguida, deu dez coronhadas na funkeira. Com uma escopeta, lhe deu ainda cinco tiros e, segundos depois, rendeu funcionários e roubou um Gol. O criminoso fugiu com o carro e acabou sendo capturado por agentes da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) ao capotar na Via Dutra.
Via Extra
05/10/2016