Ainda segundo ela, após a negativa de atendimento por parte do supermercado, a cliente apresentou um quadro de neuropatia periférica, ou seja, perdeu a sensibilidade na perna atingida, o que ocasionou a amputação de sua perna. Além do processo, a vítima registrou o caso na 59ª DP (Duque de Caxias).
Para o advogado Carlos Nicodemos, do escritório Nicodemos & Nederstigt Advogados Associados, que representa a mulher, além de violação física, o caso tem maior gravidade pela omissão do estabelecimento. “O fato constitui uma violação a integridade física e psicológica de alguém que estava no exercício do direito de consumidor. O episódio se agrava quando se verifica que além da falta do cuidado devido por parte do estabelecimento comercial neste tipo de promoção, tem-se a omissão na assistência dos funcionários a mesma”, explicou.
De acordo com Solange Maria, o supermercado agiu com descaso. “Eu espero justiça do Guanabara, que eles tenham consciência e que possam reconhecer o erro deles. Antes de entrar com a ação, eu fui três vezes lá no mercado, falei que precisava trabalhar e todos os problemas que tive depois do que aconteceu. Eles me falaram que não tinham responsabilidade sobre isso”, afirmou
Crédito: Jornal de hoje
19/10/2016