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Cadê o dinheiro?: Obras da principal Rodoviária de XV, em Belford Roxo ficam só no papel

sexta-feira, novembro 11, 2016

/ by Jornal Destaque Baixada

BELFORD ROXO - A impressão que se tem ao circular pela Avenida Joaquim da Costa Lima, uma das mais importantes de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, é de total abandono. Falta de iluminação à noite, falta de sinalização, buracos e sujeira margeando toda a via são apenas alguns dos problemas. Avenida é também o endereço de duas das maiores obras prometidas pelo prefeito Dennis Dauttman, que sai do governo após quatro anos (ele já anunciou que não vai disputar a reeleição), sem cumprir nenhuma delas: a nova sede da prefeitura e a reforma do terminal rodoviário do Lote XV.

Das duas, chama atenção o descaso com a que faria maior diferença no dia-a-dia da população: o terminal rodoviário do Lote XV. Orçado em R$ 361.989,72, o projeto já consumiu R$ 246.550,00, segundo o site Transparência Brasil, tendo a última de liberação de recursos, oriundos de convênio com o Governo Federal, em 21 de dezembro do ano passado. O prazo para vigência do convênio venceu em setembro e o abandono é visto de longe.


Com previsão de 120 dias, mas, a única coisa que se fez foi a retirada dos telhados, deixando os passageiros que utilizam o terminal no relento. Para o início das obras, os comerciantes licenciados foram retirados do local, que foi cercado com tapumes, onde os foram retirados pelos próprios comeciantes que indgnados, tiveram que voltar a trabalhar no local.


Há 15 anos trabalhando no terminal, dona Maria do Carmo Cruz, de 60 anos, não se conforma. “Quando faz sol é um calor danado e quando chove molha tudo. Eles tiraram o telhado, tiraram a gente daqui e prometeram que em quatro meses estaria tudo pronto, mas olha só o que temos. Para voltar, nós retiramos os tapumes. Todo mundo aqui tá tendo prejuízo; os comerciantes, os passageiros e a população”, desabafa.


“A situação aqui tá complicada, a gente tem que esperar o ônibus na chuva e no sol. Só temos as coberturas dos quiosques como abrigo”, conta a comerciária Andréia Moreira, de 44 anos, moradora do bairro Amapá que utiliza o terminal diariamente.

11/11/2016
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