O contingente da Força Nacional ficará no Rio por 15 dias, mas o efetivo não foi informado.
Servidores públicos prometem comparecer a um protesto contra o pacote, marcado para às 10h, em frente à Alerj.
Poucos dias após os protestos de servidores contra o pacote de medidas do governo para combate à crise no estado, o prédio da Alerj foi cercado domingo (13). Três carros da Polícia Militar (PM) também faziam o patrulhamento na frente do edifício. A sede do Legislativo chegou a ser invadida por manifestantes há uma semana.
Grades foram colocadas em volta de todo o Palácio Tiradentes. O custo da colocação do equipamento foi de R$ 20 mil, e o trabalho está a cargo da empresa de engenharia responsável pelo restauro das fachadas externas do complexo.
Nesta quarta, o presidente da casa, Jorge Picciani (PMDB-RJ), deve receber representantes de seis sindicatos. O encontro está marcado para 12h.
Protestos com tumulto
A semana foi de protestos contra o pacote de medidas do governo do estado que foi enviado à Alerj. Entre as medidas previstas, estão a suspensão de reajustes salariais já concedidos, o corte de gratificações pagas a comissionados, o fim de programas sociais e a extinção de órgãos públicos. Houve repressão da polícia em todos os protestos, menos o de terça-feira (8).
Na última sexta (11), ocorreu o terceiro protesto em uma semana contra a crise financeira do governo estadual e contra a PEC que prevê um teto para os gastos públicos. Por volta das 20h40, começou um tumulto com correria perto da Alerj, depois da chegada de um grupo de mascarados no local, que explodiu artefatos e jogou pedras na direção dos policiais. A polícia também usou spray de pimenta e bombas de efeito moral.
Três pessoas foram detidas. Várias vias da região foram fechadas durante a passeata.
Foto: Matheus Rodrigues/G1
Crédito: G1
16/11/2016