“Aqui não julgamos um homicídio comum, mas um matricídio. Crime repulsivo e abjeto. A vítima, uma senhora de 69 anos, recém viúva, que tinha algumas posses, poucas, mas algumas, e que a fez ser alvo da ganância do réu, um homem de 53 anos, que não trabalhava, não produzia para a sociedade, e se dedicava ao uso de drogas. Nesse contexto de vadiagem e banalidade do mal, o réu decidiu que a vontade de viver e aproveitar a vida da sua genitora, era um empecilho à sua ganância e mesquinharia – tudo por uma casa na favela da Rocinha”, ressaltou.
O homicídio aconteceu entre fevereiro e maio de 2013. Segundo a denúncia, Rildo matou sua mãe e em seguida enterrou-a na garagem da casa da vítima. Somente, em maio, após diversas buscas, em uma noite de chuva, um vizinho percebeu que a lama do chão da garagem revelava uma mão enterrada.
Após, buscas e investigação da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), foi descoberta a autoria e crime. O réu tentou, ainda, alegar insanidade, contudo, peritos oficiais afirmaram que ele não sofre de qualquer doença mental.
Crédito: Manchete online
12/11/2016