O corpo do jovem Carlos Tadeu, de 25 anos, assassinado na madrugada de segunda-feira, no Centro de Nilópolis, foi sepultado ontem à tarde, no cemitério municipal de Mesquita. Cerca de 300 pessoas, entre amigos e parentes acompanharam o enterro. Ele e dois amigos saíram de uma casa de shows em Nilópolis e resolveram parar numa lanchonete, quando três homens num carro preto, anunciaram o assalto. Carlos saía do local. Ele reagiu e foi baleado. A vítima não resistiu ao ferimento e morreu na hora. Os amigos não ficaram feridos. Os bandidos levaram o cordão de prata do rapaz, mesmo caído no chão.
O caso aconteceu por volta das 5h10. Ele, após o lanche, iria para casa tomar banho e trabalhar na empresa Rio Energia, que presta serviços para a Light. Alguns amigos reclamaram que o corpo de Carlos Tadeu teve que ser enterrado em Mesquita, pois o cemitério de Nilópolis está fechado pela prefeitura. Uma tia da vítima, identificada como Aparecida, contou que desde criança ele era uma pessoa alegre e brincalhona. A mãe e irmã do jovem estavam muito abaladas. Ambas passaram mal.
Ele foi enterrado com a bandeira do Flamengo. A mãe se debruçou sobre o caixão e ficou em estado de choque.
Agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investigam o crime. Eles vão recolher imagens de câmeras do local para tentar identificar os criminosos, que continuam foragidos.
Crédito: Jornal de hoje
Foto Ivan Teixeira
09/11/2016