O policial civil assassinado durante uma tentativa de assalto na noite de terça-feira (1º) em São Cristóvão, zona norte do Rio, sonhava em ser delegado. Alexandre Correa da Silva, de 32 anos, foi enterrado na tarde desta quinta-feira (3) no cemitério Vila Rosali, em são João de Meriti, Baixada Fluminense.
Familiares e amigos estavam muito abalados. Colegas de profissão de Alexandre também estiveram no local para dar o último adeus.
Alexandre, que era lotado na delegacia de Imbariê (62ª DP), na baixada, havia entrado na polícia há três anos. Formado em direito, ele vinha estudando para realizar o sonho de ser delegado. O policial também era empresário do ramo de vistoria de gás veicular.
Quando decidiu que seria policial, a família contra por causa dos perigos da profissão. Aria da Silva, mãe de Alexandre, conta que chegou a rezar e fazer promessas para ele não se tornar policial.
— Ele era muito estudioso, tinhas duas faculdades. Acabava Direito esse ano. Então era o sonho dele , eles quis ser, eu entreguei nas mãos de Deus.
O agente tinha acabado de sair de uma comemoração com a mulher e estava indo para outra festa. Como tinha bebido um pouco, ele decidiu estacionar o carro e chamar um Uber. Quando desceu, assaltantes em um outro veículo pararam do lado e abordaram o casal. Os criminosos queriam o celular que Alexandre estava usando. O policial reagiu e foi baleado duas vezes.
Na troca de tiros, os assaltantes perderam o controle do carro e bateram em um poste. Eles abandonaram o veículo e fugiram à pé. O automóvel havia sido roubado na mesma noite em Laranjeiras, na zona sul. A mulher da vítima não sofreu ferimentos.
Segundo a Polícia Civil, agentes fizeram perícia no local do crime e policias fazem busca para identificar os criminosos.
Neste ano, 89 policiais perderam a vida no Estado do Rio, vítimas da violência.
Foto: reprodução Tv record
Crédito: R7
04/11/2016