Servidor público busca alternativas para conseguir dinheiro. (Foto: Reprodução / Tv Globo)
A crise financeira não é exclusividade do estado do Rio de Janeiro. Muitas prefeituras também enfrentam dificuldades, como mostrou o RJTV nesta terça-feira (15). A falta de dinheiro afeta municípios da Baixada Fluminense, como Duque Caxias e Mesquita.
Os servidores da prefeitura de Caxias reclamam dos atrasos e parcelamentos nos salários. Com relação ao desconto de empréstimo consignado em folha, a Prefeitura de Duque de Caxias disse que vem se esforçando pra repassar para os bancos os valores descontados dos servidores, com o mínimo de atraso possível.
Uma auxiliar de enfermagem da UPA Pediátrica do Centro de Caxias, diz que a última parcela do salário que recebeu foi no dia 28 de outubro. Sem dinheiro, ela decidiu vender balas para conseguir pagar a passagem até o trabalho.
E os servidores da Prefeitura de Mesquita nem sabem quando vão receber o pagamento de outubro. O atraso do pagamento de servidores já chega a dois meses, como mostrou o Bom Dia Rio desta terça-feira (15).
Nos postos de saúde, os agentes denunciam até falta de seringa pra injeção. Nas creches, não tem merenda. No prédio da Prefeitura, os servidores dizem que falta material básico de trabalho e que eles são obrigados a fazer vaquinha para comprar papel, tinta de impressora e até produto de limpeza.
"As razões pelas quais o atraso está acontecendo não são explicadas, porque tem documentos que comprovam que a arrecadação não diminuiu e poderia pagar tranquilamente o salário dos servidores", diz o procurador Igor Menezes.
O governo deve divulgar ainda nesta terça-feira (15), um calendário para o pagamento dos salários de outubro, que deveriam ser pagos no próximo dia 16, décimo dia util. O governador Luiz Fernando Pezão admitiu que não tem dinheiro pra pagar todos os servidores.
Crédito: G1
16/11/2016