Os manifestantes que invadiram a Assembleia do Rio, nesta terça-feira (08), depredaram a sala do vice presidente, Wagner Montes (PRB). Os servidores conseguiram derrubar os tapumes que cercam o Palácio Tiradentes e, desde às 14h, estão no plenário.
Os líderes do movimento estudam se vão manter a ocupação para impedir a votação do "pacote de maldades".
Jorge Picciani não está na Alerj. Já Wagner Montes, que presidiria a sessão, foi até o plenário tentar conversar com os servidores. Colocou-se contra o pacotão e disse que os projetos não seriam votados nesta terça-feira (08)
Por meio de nota, Jorge Picciani (PMDB) afirmou que a invasão é um crime e vai encaminhar os danos ao patrimônio público à polícia, para que os culpados sejam responsabilizados dos prejuízos.
"A invasão do plenário da Alerj é um crime e uma afronta ao estado democrático de direito sem precedentes na história política brasileira e deve ser repudiado. Esse é um caso de polícia e de Justiça e não vai impedir o funcionamento do Parlamento. No dia 16 iniciaremos as discussões das mensagens enviadas à Alerj pelo Poder Executivo. Os prejuízos causados ao patrimônio público serão registrados e encaminhados à polícia para a responsabilização dos culpados".
A maioria dos manifestantes é da área da segurança pública, como funcionários do sistema penal, bombeiros, policiais civis e militares, além de aposentados e pensionista.
Por: Fabiana Paiva
crédito: Jornal extra
08/11/2016