Os prefeitos das duas cidades alegam que receita do fundo caiu muito em relação ao ano passado, mas o volume de recursos recebidos este ano supera o total registrado em 2015
Única categoria com recursos garantidos para custear os salários, os profissionais de ensino são até privilegiados em relação aos demais servidores e, a julgar pelos números oficiais, o dinheiro existe e resta aos prefeitos explicarem onde e em que estão sendo investidos os recursos do Fundeb, a não ser que tenham dado reajuste salarial ou tenham aumentado o número de professores. O banco de dados do Banco do Brasil mostra que Guapimirim recebeu do Fundeb no ano passado exatos R$ 23.466,642,70 e R$ 25.334.333,09 este ano. O sistema diz que a cidade administrada por Marcos Aurélio recebeu na última terça-feira R$ 1.860.457.88.12, quase o dobro dos R$ 953.955,65 repassados a Guapimirim pelo Fundeb nos primeiros 20 dias de dezembro de 2015.
Em relação ao município de Belford Roxo o Demonstrativo de Distribuição de Recursos do Banco do Brasil aponta que do dia 1º de janeiro deste ano até ontem os repasses do Fundeb somaram R$ 132.366.500,99 e R$ 129.295.888,50 no mesmo período em 2015. O prefeito havia prometido pagar até ontem o mês de novembro e o décimo terceiro no dia 28. Entretanto foi divulgado depois que os vencimentos de novembro serão quitados no dia 27 e não se falou mais no abono natalino.
Que a crise existe e que as dotações orçamentárias ficaram menores por conta da queda nos repasses dos royalties do petróleo, ICMs e Fundo de Participação dos Municípios ninguém discute. A dúvida é quanto ao pagamento dos professores, já que a categoria conta com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação chegam regularmente a cada mês.
Crédito: elizeu Pires
26/12/2016