O atraso no pagamento dos funcionários da limpeza já chega a três meses. Segundo os moradores, o prefeito da cidade, Gelsinho Guerreiro (PRB), desapareceu desde que perdeu a disputa pela reeleição.
Sem solução do poder público, moradores de Mesquita tentam minimizar o problema. Agente de limpeza no Rio de Janeiro, Luiz Carlos Bernardo continua a trabalhar mesmo após cumprir seu expediente: ao chegar em casa, ele ajuda a limpar ralos e a recolher lixo espalhado em sua rua.
"Eu me sinto até orgulhoso porque trabalho com isso, mas acho que não é serviço dos moradores. Nós pagamos impostos para poder ter limpeza nas ruas", reclama ele.
Para o rodoviário Thiago de Souza Pereira, no entanto, a melhor solução é botar fogo no lixo que se acumula nas calçadas. "Daqui a pouco proliferam ratos, baratas, então o único jeito é botar fogo para tentar amenizar. Mas há o risco de queimar a fiação elétrica, e a fumaça entra nas casas. É um transtorno que causa outro transtorno", afirma.
Em nota, o prefeito Gelsinho Guerreiro afirmou que os salários dos funcionários estão em dia. Ainda segundo ele, os servidores se recusam a trabalhar porque estão preocupados com o pagamento do salário de janeiro, a cargo do próximo governo.
via: G1
26/12/2016