Um funcionário da Cedae, que trabalhava na estação de tratamento de água do Guandu, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, morreu após cair em um dos tanques de decantação. O funcionário foi identificado como Reginaldo Pinto, de 60 anos.
De acordo com o sobrinho de Reginaldo, o professor Sebastião de Castro Silva, de 42 anos, ele trabalhava na empresa há 30 anos. Segundo ele, o tio estava de plantão na sexta-feira e deveria deixar o local às 7h da manhã deste sábado. Porém, por volta de 10h, funcionários acharam o chinelo de reginaldo próximo a um dos tanques e informaram o desaparecimento.
Segundo o Extra, Sebastião contou que a Cedae começou as buscas esvaziando o tanque 3 e, no começo da noite deste sábado, quando os bombeiros fariam trabalho de mergulho no tanque 2, o corpo do tio foi encontrado boiando.
De acordo com o sobrinho, a família pensa em acionar a Cedae na Justiça. Isso porque, segundo ele, a empresa não ofereceria segurança suficiente para o trabalho na estação. De acordo com ele, os tanques não têm guarda-corpo, o que contribui para acidentes no local. Além disso, ele diz que a “Cedae demorou para acionar as autoridades competentes (polícia e bombeiros)”.
— A falta de segurança no local é o mais revoltante — disse o sobrinho.
O filho de Reginaldo, Ramon Vinícius Silva Pinto, de 29 anos, afirma que a família, após o sepultamento, pretende processar a Cedae, pela falta de segurança no local. — A Cedae tem certa culpa pela falta de segurança do trabalho. O guarda-corpo poderia ter evitado a morte do meu pai — diz.
O corpo de Reginaldo deve ser sepultado neste domingo.
Procurada pela reportagem, a Cedae informou que as circunstâncias do ocorrido serão apuradas.
Por: Bruno Dutra
via: jornal extra
29/01/2017