MESQUITA - O gerador de unidade da Baixada Fluminense apresentou problemas e ficou quase três horas seguidas totalmente desligado na manhã de domingo. A unidade é a mesma onde nasceu o primeiro bebê da rede estadual de 2017. Médicos e pacientes do Hospital Estadual da Mãe, em Mesquita, começaram o ano às escuras. Segundo a equipe da unidade, a energia elétrica foi interrompida na madrugada de domingo, após uma forte chuva que atingiu a Baixada Fluminense, e o hospital passou a ser abastecido por um gerador.
No entanto, o equipamento apresentou instabilidade e ficou quase três horas seguidas totalmente desligado durante a manhã deste domingo. Na escuridão, médicos tiveram que atender os pacientes usando a luz da tela dos telefones celulares.
Por causa do problema, dois bebês que estavam em respiradores precisaram ser transferidos. A unidade é a mesma onde nasceu o primeiro bebê do ano da rede estadual.
Segundo uma funcionária que não quis ser identificada, os equipamentos eletrônicos e o ar-condicionado do centro cirúrgico foram desligados, impossibilitando a realização de cesarianas. Ela relata que, mesmo no escuro, o hospital não recebeu ordem para fechar e duas grávidas deram entrada na maternidade.
'Bebês no respirador tiveram que ser transferidos porque a bateria acabou. Temos cirurgia e não tem condições porque o centro cirúrgico está fechado. Tem cesariana para ser feita, mas não tem ar condicionado. Maternidade está aberta, mas estamos atendendo com a luz do celular.'
O Hospital da Mãe de Mesquita é administrado pela Organização Social Therezinha de Jesus. Segundo os médicos, cerca de 40 mulheres estão internadas no setor pós-parto do hospital, além das pacientes gestantes e dos bebês.
A equipe realizou um boletim de ocorrência na delegacia de Mesquita. Por meio da OS Therezinha de Jesus, a direção do hospital disse que acompanha a situação para manter o atendimento aos pacientes.
Por Paula Martini e Lara de Fari
Via CBN
02/01/2016