O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, comentou por mensagem a movimentação de parentes de policiais militares que vem impedindo a saída de policiais e de carros da corporação de alguns batalhões do estado desde a última sexta-feira. Perguntado pelo GLOBO se achava que havia alguma articulação política por trás dos protestos, Pezão disse achar “estranha” a estrutura que os familiares de policiais têm para ocupar as portas dos batalhões.
— Muito estranho ter banheiro químico, lanches e toda infraestrutura — disse o governador.
Pezão acrescentou que a PM está checando “quem está por trás” dos atos e que os comandantes das unidades estão conversando com os familiares acampados. E disse que “a maioria dos batalhões está funcionando”.
PROTESTO EM FRENTE A BATALHÕES
Pelo terceiro dia consecutivo, mulheres e parentes de policiais militares permanecem acampados em frente a batalhões no Rio e na Baixada Fluminense. O grupo reivindica o pagamento do décimo terceiro salário, do RAS, e melhorias nas condições de trabalho. Segundo a assessoria da Polícia Militar, o ato acontece em 29 unidades da corporação, desde o início do protesto na madrugada de sexta-
Por: Carina Barcellar - O Globo
foto: Minervino Júnior
foto: Minervino Júnior
via: jornal Extra
12/02/2017