Quem passou nesta quarta-feira à tarde (27/06) à tarde pela Rua Celi, no bairro Nova Piam, em Belford Roxo, se assustou com a movimentação de carros e pessoas em frente à Vila Olímpica. É que a Defesa Civil, com o apoio do Corpo de Bombeiros, realizou uma simulação de acidente com botijão de gás na cozinha da Escola Municipal de Educação Especial Albert Sabin, onde estudam cerca de 600 alunos. O objetivo é fazer com que pais, professores e funcionários saibam agir em uma situação real de incêndio deste tipo. No total, cerca de 200 pessoas participaram da simulação.
A simulação teve início com três apitos soando no pátio da escola. No terceiro, as crianças, professores e funcionários saíram da unidade com auxílio da Defesa Civil e foram levados para um ponto de apoio, neste caso a Vila Olímpica. Em meio à fumaça artificial, os bombeiros chegaram imediatamente e, com roupas especiais, entraram na escola e foram direto à cozinha, que fica na parte dos fundos. Imediatamente a energia foi desligada para evitar possível explosão. A equipe encontrou o ponto de escapamento e controlou o incêndio jogando água. “A atuação foi perfeita, pois o público infantil normalmente é mais agitado. Se perguntar agora, as crianças vão dizer que foi um incêndio mesmo por causa da realidade da simulação”, avaliou o coronel Luiz Sérgio, coordenador regional da Defesa Civil da Baixada Fluminense.
Subsecretário-executivo da Defesa Civil de Belford Roxo, Sérgio Alves disse que o procedimento inicial em caso de um incêndio com botijão de gás é acionar o órgão, que comunica o fato ao Corpo de Bombeiros. Logo em seguida, em caso de escola ou outra repartição pública com fluxo grande de pessoas, é feita uma “varredura” para verificar se todos estão bem. ”O secretário Robenilson Vasques já está estudando a possibilidade de estendermos estas simulações para outras áreas, como a Saúde, por exemplo”, resumiu Sérgio Alves, ao lado do secretário-adjunto Marcelo Pereira e do chefe de operações Siqueira Campos.
A secretária de Assistência Social e Cidadania, Daniela Carneiro, destacou a importância do simulado, pois, segundo ela, é uma forma de as pessoas terem uma ideia de como agir na hora do acidente. “O fundamental é manter a calma. No simulado, os bombeiros explicaram também como agir em casos de queimaduras”, comentou Daniela Carneiro.
Na avaliação da diretora Leila Maria de Paula Oliveira, a simulação é importante para que se tenha noção dos perigos do dia a dia. “Foi tudo muito bem executado. Parecia real e deu para entender o passo a passo”, arrematou. “Muito bom. Deu uma noção de como agir quando um botijão pegar fogo”, completou o cortador de roupas Luiz Gonçalves, 52, pai do aluno Natan Gonçalves, 15, que estuda na escola desde os três anos.