NOVA IGUAÇU - Depoimentos sobre o caso da morte do atendente de telemarketing Carlos Henrique da Silva Mendes, estão marcados para a tarde desta segunda-feira (19). Ele foi encontrado morto, com sinais de tortura. A família diz que ele foi vítima de homofobia e que houve omissão da polícia.
O diretor da Divisão de Homicídios (DH), Rivaldo Barbosa, quer entender o que aconteceu. A mãe do jovem, Solange Marinho, diz que o filho desapareceu em 5 de junho e que no dia seguinte o carro da vítima foi encontrado numa comunidade de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Ela conta que procurou a polícia, que disse que só poderia entrar na comunidade se houvesse uma grande operação. Parentes começaram a investigar por conta própria. A família de Carlos Henrique acredita que ele tenha sido vítima de tortura, na rodovia Rio-São Paulo.
Ainda segundo a mãe da vítima, uma moradora dessa comunidade disse que viu uma mulher ser espancada com um pedaço de madeira. Como seu filho era homossexual e tinha cabelos compridos pode ter sido confundido com uma mulher.
Ela contou que quando o corpo do filho foi encontrado, não havia sinais de decomposição e que aparentemente Carlos Henrique tinha sido morto a pouco tempo. E que se a polícia tivesse atendido os chamados e pedidos da família, talvez seu filho ainda estivesse vivo.
Via G1
21/06/2017