Responsive Ad Slot

MAIS RECENTES

Latest

Parentes de PMs assassinados fazem manifestação em Nova Iguaçu

quarta-feira, julho 26, 2017

/ by Jornal Destaque Baixada
Parentes do soldado Fabiano Brito participaram de manifestação em frente à Prefeitura de Nova Iguaçu. (Foto: Carlos Brito/ G1)


Parentes de policiais militares assassinados fizeram uma manifestação na manhã desta quarta-feira (26) em frente à prefeitura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O objetivo era chamar a atenção para o grande número de policiais assassinados no estado do Rio.

Segundo dados da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, dos 91 PMs mortos no estado em 2017, 27 foram assassinados na Baixada Fluminense - o que representa 30% do total de vítimas.

Dos 91 policiais militares assassinados no Estado do Rio em 2017, 27 foram mortos na Baixada Fluminense. O número superou o total de PMs vítimas de criminosos na região em todo o ano de 2016. No ano passado, foram 22 mortos.


PM morto quando saia de casa

Na sexta-feira (21), a vítima foi o soldado Fabiano de Brito e Silva, de 35 anos, baleado na barriga quando saía de casa, em Nova Iguaçu. A polícia investiga se ele foi assaltado ou executado.Fabiano era casado, tinha três filhos e foi enterrado no sábado (22).
Nos últimos meses, ele vinha repensando a vida. Queria deixar a carreira militar e sair do país pra fugir da violência. Os organizadores do protesto contaram que uma praça do município vai levar o nome do PM, como forma de homenagem.

"Quer saber a verdade? A verdade é que os policiais estão sendo caçados no estado do Rio. Estamos em guerra e os PMs são a caça. Perdemos o Fabiano e sei que essa é uma cicatriz que não vai fechar", lamentou Fabíola Sales, cunhada do soldado.

No dia 16 de junho, outro soldado da PM, Edson Hudson Bispo, lotado na UPP São Carlos, foi assassinado a tiros quando tentou reagir durante o roubo a uma padaria em Nilópolis.
"Nós não podemos esquecer que os policiais que estão na rua hoje fazem verdadeiro milagre para tentar garantir a segurança pública do estado. Eles trabalham nas piores condições possíveis. O Fabiano me falava que tinham que passar nas lojas do Centro de Nova Iguaçu e pedir peças para os carros. Do contrário, parariam de funcionar. Isso sem falar em armas que não funcionam e coletes à prova de balas com validade vencida. Mas mesmo com todas essas dificuldades, ele nunca cogitou deixar a corporação. Era a vocação dele", afirmou Fabiano Sales, cunhado do soldado assassinado em Nova Iguaçu.

Apesar da comoção, a manifestação teve número reduzido de participantes. Tanto que a realização de uma caminhada na Via Light, prevista pela organização, acabou não acontecendo.

via: G1
26/07/2017
Don't Miss
© 2015 - 2022 Jornal Destaque Baixada. Todos os direitos reservados
Destaque Baixada Jornal para ler e compartilhar