Belford Roxo discute políticas para a pessoa com deficiência

“Somos iguais, apenas temos necessidades diferentes”

“Limitação é não respeitar os outros”. Esse foi o tema escolhido para o primeiro Encontro que discutiu políticas públicas para a pessoa com deficiência que aconteceu na última quinta-feira (21), na Casa da Cultura em Belford Roxo. O evento promovido pela Prefeitura, através da Secretaria de Assistência Social e Cidadania e pela Coordenadoria da Pessoa com Deficiência. A ação fez parte da comemoração ao Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência e contou com um vídeo motivacional, palestras ministradas pela Chefe da Divisão de Educação Especial do município, Professora Célia Domingues e Justo Glauco Mesquita, que Coordenou o Centro de Acolhimento ao Deficiente (CAD) em Nova Iguaçu e atualmente é o Diretor do Departamento Técnico da Secretaria de Assistência Social em Mesquita e uma apresentação cultural da Associação de Pais e Amigos Excepcionais (APAE). 

De acordo com a secretária de Assistência Social e Cidadania, Daniela Carneiro, o encontro marca a importância dessa luta e pede reflexão para a busca de alternativas para a implementação de políticas públicas para a pessoa com deficiência em nosso município. “O prefeito Waguinho criou a Secretaria da Pessoa com Deficiência para estar articulando com mais autonomia essa implementação. Estamos em busca de uma política pública que garanta os direitos dos cidadãos, sugeri e o prefeito aprovou a Coordenadoria da Pessoa com Deficiência na estrutura da minha pasta para olhar mais de perto as ações que precisam ser realizadas de acordo com o que for estabelecido no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e na tipificação dos serviços socioassistenciais”, informou a secretária.

Fortalecimento socioassistencial

Enquanto se encantava com a apresentação do APAE, o secretário adjunto de pasta, Gustavo Costa, falou sobre o objetivo do encontro. “Promovemos esse encontro com o objetivo de transmitir a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. Infelizmente, o preconceito e a difícil acessibilidade pública estão bastante presentes, o que dificulta a vida das pessoas portadoras de deficiência. Por isso, estamos discutindo ações que fortaleçam o serviço socioassistencial a essas pessoas”, disse Gustavo.

A Coordenadora da Pessoa com Deficiência, Maria Auxiliadora Silva da Costa, a Dora,falou que a divulgação do encontro irá ajudar na luta por essa causa. “Mesmo com a conscientização na mente de muitas pessoas, a desigualdade, exclusão, preconceito e a falta de serviços continua. Estamos buscando mudar esse cenário entrando nessa luta. Esse é o mês de renovar o sentimento”, disse. Dora que ainda falou que a criação do Dia Nacional daLuta da Pessoa com Deficiênciafoi uma iniciativa do Movimento pelos Direitos das Pessoas Deficientes (MDPD), grupo que discute propostas de transformações sociais em prol dos portadores de deficiências desde 1979.

O secretário executivo da pasta, Diogo Bastos, falou sobre a missão da Secretaria de Assistência Social e Cidadania de executar essa política pública. “Estamos conseguindo realizar ações e orientações para que essas pessoas possam ter um bom atendimento. Estamos buscando estratégias para projetos e poder levar essas pessoas aos CRAS para terem acesso aos serviços oferecidos. Somos iguais, apenas temos necessidades diferentes”, disse Diogo. Já a secretária executiva administrativa, Hisolda Rodrigues, elogiou o tema abordado. “Vamos dar continuidade à luta para inclusão e acessibilidade buscando sempre conscientizar a população”, disse Hisolda.

Cartilha informativa

Uma forma de garantir direitos é através da informação, desta forma a secretária Daniela Carneiro, solicitou a elaboração da Cartilha da Pessoa com Deficiência informando os serviços que estão sendo realizados pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania baseado nas diretrizes do SUAS. “A cartilha está bem explicativa. Caso surja dúvida ou a pessoa queira saber mais detalhes, procurem nossos CRAS, onde técnicos estarão detalhando para que essas pessoas possam compreender e terem acesso aos serviços que são deles por direito”. Informou Daniela.