Inaugurada no dia 14 de outubro de 2016 pela Prefeitura de Nova Iguaçu e o comando do 20ºBPM (Mesquita), a 1ª Companhia Integrada de Polícia de Proximidade (CIPP) pode estar com os dias contados. A unidade da PM que ainda funciona em uma área de 1.400 metros quadrados na Rua Tabelião Maurício Costa, ao lado da antiga 52ªDP (Nova Iguaçu) e que ajuda no reforço do policiamento da área central, beneficiando cerca de 100 mil moradores, vai fechar as portas. Segundo informações, o atual prefeito, Rogerio Lisboa, não estaria pagando o aluguel do prédio, o que teria motivado o proprietário do espaço a pedir seu imóvel de volta na justiça. A Prefeitura de Nova Iguaçu informou que na gestão passada foi feito um “contrato de comodato” com o proprietário do imóvel, que venceu em março deste ano. A atual gestão, através da Procuradoria Geral, diz que notificou o proprietário sobre o interesse de regularizar o acordo através de um contrato de aluguel. O caso ainda está em negociação.
Ainda de acordo com a nota, na última quarta-feira (30), ‘o prefeito Rogerio Lisboa recebeu em seu gabinete uma comissão formada por moradores da localidade, que pedem que a companhia seja mantida no bairro. Caso o proprietário não tenha o interesse em regularizar o contrato, a prefeitura afirma que irá procurar outro local, mantendo desta forma, o funcionamento da companhia’, diz o outro trecho da nota.
Há informações de que o prefeito não ‘honrou suas obrigações’ com o contrato, já que a sessão do imóvel havia sido gratuita para o município. “O fechamento é um caos no Centro de Nova Iguaçu. A companhia era para ser a melhor segurança que a população poderia ter. Os bandidos presos aqui dizem que Nova Iguaçu é um shopping. É uma perda muito grande. Temos um secretário de Segurança do município e comando da PM que são omissos. A Companhia foi criada pelos empresários e sociedade privada, e o prefeito poderia estar solucionando esse problema, desconto o IPTU do dono do imóvel. Se a Companhia sair daqui vai ser feito o Complexo da Coréia aqui do lado. Antes tinha o tráfico de drogas aqui do lado. A Companhia está sendo despejada por falta de pagamento. O Bornier assinou e alugou o espaço, mas o atual prefeito não se pronunciou para manter esse aluguel. Esse imóvel já era para ter sido leiloado. Conseguimos 15 dias de prazo para tirar o material daqui de dentro. Isso é uma vergonha para o Estado. Eu ando de carro blindado, mas e a população?”, indagou o empresário e membro do Conselho de Segurança Pública Comunitária, Farid Assed.
via: Jornal de hoje
01/09/2017