Moradores de Nova Iguaçu se mobilizaram contra a desativação da 1ª Companhia Integrada de Polícia de Proximidades (CIPP), instalada no antigo prédio da 52ª DP, na Rua Tabelião Maurício Costa. A saída da unidade da PM, inaugurada no dia 14 de outubro do ano passado, para melhorar a segurança da região, estaria acontecendo por falta de pagamento de aluguel por parte da prefeitura.
A utilização do prédio como posto da Polícia Militar foi um antigo sonho de moradores e empresários, que se tornou realidade, já que a saída da delegacia fez aumentar o índice de roubos, assaltos e arrombamentos a residências naquela região. A notícia da desativação da CIPP provocou um clima de medo na área e uma comissão de moradores foi à prefeitura reclamar com o prefeito Rogerio Lisboa.
Especializado em questões de Segurança Pública, o coronel Roberto Penteado, secretário municipal da pasta, buscou entendimento com o governo e o comando do 20º BPM (Mesquita), e encontrou a solução para manter a tranquilidade dos moradores. A assessoria de imprensa da prefeitura de Nova Iguaçu enviou nota informando que “a CIPP será instalada na Rua Antônio Nunes de Almeida, nº 248, no Centro, próximo ao antigo imóvel”.
Assaltos constantes
Maria Albina Santos, 64 anos, que circula pela região para consultas médicas, disse que já foi assaltada várias vezes na rua da antiga delegacia (Gaspar Soares), quando a 52ª DP saiu do local. “Com esse posto policial que colocaram aí agora (1ª CIPP), estava tudo tranquilo. Mas se tirar a PM daí, vai ser um ‘Deus nos acuda’, pois a bandidagem vai tomar conta. As ruas estão um perigo”, comenta.
>>Medida de economia – Wanderley Fernandes Suppo, advogado estabelecido nas proximidades, chegou a sugerir que a prefeitura, como medida de economia, poderia utilizar uma parte do prédio do antigo Hospital Iguaçu, a que tem frente para a Getúlio Vargas (rua dos cartórios). “As obras de restauração da unidade estão paradas e não há data para recomeçar. A 1ª CIPP poderia ficar ali, até encontrar local ainda mais adequado”, disse.
por Davi de Castro