Policiais civis da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense prenderam, na manhã desta quinta-feira (19), um dos chefes da ADA, uma das facções criminosas que atuam no Rio. Jairo Rodrigues Alves, vulgo Jairo Negão, é chefe do tráfico da comunidade do Guandu, em Japeri, na Baixada Fluminense.
A prisão de Jair faz parte de uma operação em parceria entre o MP-RJ e a Polícia Civil contra o roubo de cargas. Os agentes cumprem mandados de prisão no Rio de Janeiro e em todo o Grande Rio. De acordo com as investigações, a quadrilha atua na comunidade de Guandu e teria sido responsável por, ao menos, dois casos de latrocínio no Arco Metropolitano neste ano.
Até 10h10, quatro prisões foram realizadas e um menor foi apreendido na comunidade da Pedreira. Os presos estão sendo levados para a Cidade da Polícia.
Segundo o delegado assistente da DHBF, Luís Otávio Franco, Jairo Negão foi preso por volta das 6h30, em Engenheiro Pedreira. A prisão foi realizada com base em uma denúncia do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ). Jairo é um dos suspeitos de envolvimento na morte de dois seguranças que escoltavam um carregamento de cigarros em maio deste ano.
O promotor Fábio Corrêa, do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado do Ministério Público, comemorou o sucesso da operação. "Foi uma operação limpa e cirúrgica, tínhamos a informação da localização dele e montamos tudo em horas", explicou.
Ele foi surpreendido por policiais na DHBF enquanto dormia na residência de sua namorada. O criminoso ainda tentou correr, mas acabou sendo capturado. "Quando a gente prendeu ele, ele gritou: 'avisa o Guandu, avisa o Guandu'. Mas nós conseguimos capturar ele", relatou Luiz Otávio.
Além de chefe do tráfico da comunidade do Guandu, ele foi indiciado por dois casos de latrocínio e vai prestar depoimento antes de ser encaminhado para a Polinter.
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