O presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), fez críticas ao método de abordagem da secretaria de Segurança do Rio e, principalmente, à forma como o Governo lidou com a invasão da Rocinha por um bando armado no mês passado.
Os comentários foram feitos em entrevista à CBN nesta quarta-feira (4), quando ele volta a presidir as sessões da Casa após quase 3 meses tratando um câncer.
Na ocasião, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) chegou a afirmar à imprensa que as forças de segurança tinham informações de inteligência de que a comunidade seria invadida.
"Como é possível cem bandidos armados com fuzis se deslocarem da Rocinha para outros morros e isso não gera uma reação rápida por parte do governo? Tinha que ter cercado a Rocinha imediatamente. Demorou demais a agir", afirmou.
Presidente licenciado, Picciani volta nesta quarta-feira a presidir as sessões da Assembleia. Para ele, a política de aproximação das forças policias do Rio não pode ser colocada na prática neste momento.
"O secretário, até por conta da própria formação dele, ainda acredita que a polícia tem que fazer uma política de aproximação. Isso poderia até ser aplicado há alguns anos, mas essa abordagem não é mais possível agora. Como se faz essa tipo de abordagem com bandidos fortemente armados como estão? O momento agora é de confronto", disse Picciani.
Sobre as eleições para o Governo do Estado em 2018, Picciani afirmou que o partido já tem um nome: o do ex-prefeito carioca, Eduardo Paes.
"É o melhor nome que nós temos. Tem impeditivos por conta de contratos de trabalho no exterior até o fim de fevereiro. Já estará disponível em março. O Eduardo me procurou na minha casa há dois domingos para me colocar na qualidade de presidente do partido para se colocar à disposição. É candidato e estará disponível", afirmou.
via: G1
04/10/2017