Por: Aline Alencar
BELFORD ROXO - Uma cobra jiboia, com aproximadamente 1,5 metro, foi encontrada nesta segunda-feira (4), por moradores do bairro Vale do Ipê, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O morador teve atitude de retirar a cobra que estava próximo de algumas casas e chamou o Corpo de Bombeiros. O animal causou alvoroço em todo morro, onde foi encontrado. Segundo Luciano, que aparece segurando a jiboia, a região já apareceu até onça.
A cobra, que ainda é um filhote, foi resgatada pelos bombeiros e levada para análise. O filhote não apresentava ferimentos.
Segundo informações da Polícia Ambiental, o que os moradores fizeram, foi correto em acionar os bombeiros.
Origem da Jiboia
O termo “Jiboia” é proveniente do tupi, y´bói, sendo “constritora” a referência à forma como mata as suas presas, apertando-as, e sufocando-as. Segunda maior cobra encontrada em território brasileiro depois da sucuri.
Há muitas histórias de Jiboias enormes, com 10 m ou até 15 m de comprimento, que estrangulam pessoas enroscando-se em seus corpos. Outras falam de Jiboias que engolem vítimas três vezes maiores que elas mesmas, e que põem em fuga uma caravana inteira de exploradores. São apenas histórias.
Na realidade, a Jibóia é de índole pacifica, não é venenosa, e nunca ataca o homem. Ao contrário, foge à sua aproximação. Porém, quando ameaçada, ataca, apanha as suas vítimas ficando à espreita, ou surpreendendo-as silenciosamente. Como não possui peçonha (presa que inocula o veneno), ela mata suas presas por constrição, ou seja, após o bote ela enrola-se em torno da vitima contraindo sua forte musculatura, e a estrangula, causando a morte por sufocamento. Pode também tentar assustar o inimigo assobiando alto, um assobio chamado popularmente de “bafo de jibóia”, que causaria feridas e/ou manchas na pele.
Despende pouca energia, e pode ficar muito tempo sem comer. Essa grande serpente vive nas florestas densas da América Central e do Sul, principalmente na Costa Rica e floresta Amazônica. Toma como presa principalmente aves, mamíferos pequenos, e répteis, sufocando e quebrando os ossos da presa através de constrição, e engolindo a partir da cabeça. Quando a presa é grande, ela pode entrar em letargia, ou torpor, tempo no qual fica parada para digerir o alimento. O período de letargia pode durar semanas ou até meses.
Veja ao vídeo:
Veja ao vídeo:
Por: Redação/ Jornal Destaque Baixada
05/12/2017