Um policial rodoviário federal foi detido na madrugada desta sexta-feira transportando várias placas de energia solar do Arco Metropolitano, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Em nota, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a corregedoria da corporação tomará todas as providências. Caso seja confirmado o crime, o policial deverá ser excluído da instituição.
O agente, que responde a outro processo na corregedoria, e o material foram encaminhados para a 53ª DP (Mesquita). Dentro do veículo, os policiais ainda encontraram um reator que é usado nas placas.
O agente foi flagrado por policiais militares do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPVR), que faziam o patrulhamento do Arco Metropolitano. Na altura do Km 79, os PMs viram um veículo de cor prata com um reboque de carroceria aberta transportando várias placas de luz solar que fazem parte dos postes de iluminação do arco. No momento da abordagem, o motorista do veículo foi identificado com agente da PRF. Um homem que estava no banco do carona fugiu.
Inaugurado em 2014, o Arco Metropolitano custou cerca de R$ 2 bilhões aos cofres públicos e tinha o objetivo de desafogar o trânsito nos acessos ao Rio. Foram gastos R$ 97,7 milhões para instalar os 4.310 postes de aço com placas de energia solar acopladas e lâmpadas de LED, a um custo de mais de R$ 22 mil cada um. O abandono e a falta de segurança da via, no entanto, fez com que ela passasse e ser uma rota de assaltos e evitada por motoristas
A via tem fileiras de mais de quatro mil modernos postes com placas de energia solar ao longo dos seus 72 quilômetros, que ligam Caxias a Itaguaí. As placas, no entanto, passaram a ser alvo de ladrões.
Nossa equipe chegou mostrar a situação do Arco Metropolitano!
Leia na íntegra a nota da PRF:
"Na madrugada desta sexta-feira (5), foi detido um policial rodoviário federal, por suspeita de crime de furto (Art. 155 do Código Penal Brasileiro). O caso ocorreu na BR 493, no Arco Metropolitano. Ele estaria transportando placas solares furtadas.
A Corregedoria da PRF tomará todas as providências, caso seja confirmado o crime, o policial deverá ser excluído da instituição, de acordo com os preceitos legais.
O policial já se encontrava afastado da atividade operacional. Ele responde a processos administrativos.
A PRF e a sociedade não toleram esse tipo de conduta e o policial deverá responder sob os rigores da lei.
A ocorrência foi encaminhada a 53°DP (Mesquita)."
Via: Jornal Extra
05/01/2018