Profissionais das áreas de saúde, educação, estudantes de psicologia e pedagogia e pais de crianças autistas estiveram reunidos hoje (26) das 9h às 12h, no 1º Fórum Psicossocial Infanto-Juvenil de Belford Roxo. Promovido pela Secretaria Municipal de Saúde o evento aconteceu no auditório da Uniabeu com objetivo de ampliar e compartilhar informações sobre com a população da cidade sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O evento foi idealizado pelo Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi). A pedagoga diretora da unidade, Angela Flores, fez abertura do encontro . Segundo ela, 80 por cento das demandas são de autismo. “Convivendo diariamente com essas crianças vejo a necessidade de reagir ao preconceito, à rejeição da sociedade. E a nossa proposta é essa”, disse aos participantes.
Psicólogo e diretor de Saúde Mental do município, Paulo Patrocínio, salientou que a cidade está à frente das demais no tratamento do autismo juvenil. “Temos uma equipe dedicada, formada por profissionais qualificados e comprometidos com o trabalho. Nosso maior desafio é conscientizar às pessoas que a limitação do autista não quer dizer incapacitação. Quanto mais cedo o transtorno for identificado, mais oportunidade a criança terá na sua vida”, ressaltou Paulo.
O psiquiatra Ariosvaldo Dantas de Araújo mediou o fórum que teve como palestrantes a psicopedagoga, Gabriela de Oliveira Ermindoph Silva, psicóloga,Luciana Raposo, coordenadora do Movimento Orgulho Autista do Brasil (Moab de Belford Roxo) e as psicólogas, Karens de Moraes e Tatiane Carnaval. Outros profissionais de psicologia como Andreia Pereira e Edmilson Duarte de Lima (mestre e doutor em psicologia) também abordaram o tema.
Preconceitos e desafios
Entre os palestrantes o depoimento de Maria Bathânia, a Nathânia. Ela relatou a experiência em conviver com um irmão autista. “Paulinho cresceu e já está um rapaz”, disse. “Mas desde sua infância vivemos muitos preconceitos, inclusive de pessoas que se afastaram”, contou emocionada.
Thaires Aparecida da Silva Ribeiro Guedes, mãe de Matheus Kaique,7, estava entre os participantes. Ela destacou que estava ali em busca de novos conhecimentos sobre o assunto. Kaique foi identificado como autista há pouco tempo. “Pra mim é um desafio. Achava que meu filho era hiperativo, mas o diagnóstico acusou autismo. Foi no Capsi que fiz a descoberta, onde recebemos todo atendimento e atenção necessária. Quero saber tudo para que meu filho nunca sofra com preconceitos e este evento pra mim, está sendo maravilhoso”, assegurou. O Capsi de Belford Roxo fica localizado na Rua João Fernandes Neto 920, no Centro, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A unidade presta atendimento a 460 pacientes mensalmente: crianças e adolescentes com transtornos mentais severos e pertinentes. O Capsi conta com uma equipe disciplinar, formada por psicólogos, médicos, psicopedagogos e assistentes sociais.
O evento foi idealizado pelo Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi). A pedagoga diretora da unidade, Angela Flores, fez abertura do encontro . Segundo ela, 80 por cento das demandas são de autismo. “Convivendo diariamente com essas crianças vejo a necessidade de reagir ao preconceito, à rejeição da sociedade. E a nossa proposta é essa”, disse aos participantes.
Psicólogo e diretor de Saúde Mental do município, Paulo Patrocínio, salientou que a cidade está à frente das demais no tratamento do autismo juvenil. “Temos uma equipe dedicada, formada por profissionais qualificados e comprometidos com o trabalho. Nosso maior desafio é conscientizar às pessoas que a limitação do autista não quer dizer incapacitação. Quanto mais cedo o transtorno for identificado, mais oportunidade a criança terá na sua vida”, ressaltou Paulo.
O psiquiatra Ariosvaldo Dantas de Araújo mediou o fórum que teve como palestrantes a psicopedagoga, Gabriela de Oliveira Ermindoph Silva, psicóloga,Luciana Raposo, coordenadora do Movimento Orgulho Autista do Brasil (Moab de Belford Roxo) e as psicólogas, Karens de Moraes e Tatiane Carnaval. Outros profissionais de psicologia como Andreia Pereira e Edmilson Duarte de Lima (mestre e doutor em psicologia) também abordaram o tema.
Preconceitos e desafios
Entre os palestrantes o depoimento de Maria Bathânia, a Nathânia. Ela relatou a experiência em conviver com um irmão autista. “Paulinho cresceu e já está um rapaz”, disse. “Mas desde sua infância vivemos muitos preconceitos, inclusive de pessoas que se afastaram”, contou emocionada.
Thaires Aparecida da Silva Ribeiro Guedes, mãe de Matheus Kaique,7, estava entre os participantes. Ela destacou que estava ali em busca de novos conhecimentos sobre o assunto. Kaique foi identificado como autista há pouco tempo. “Pra mim é um desafio. Achava que meu filho era hiperativo, mas o diagnóstico acusou autismo. Foi no Capsi que fiz a descoberta, onde recebemos todo atendimento e atenção necessária. Quero saber tudo para que meu filho nunca sofra com preconceitos e este evento pra mim, está sendo maravilhoso”, assegurou. O Capsi de Belford Roxo fica localizado na Rua João Fernandes Neto 920, no Centro, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A unidade presta atendimento a 460 pacientes mensalmente: crianças e adolescentes com transtornos mentais severos e pertinentes. O Capsi conta com uma equipe disciplinar, formada por psicólogos, médicos, psicopedagogos e assistentes sociais.
26/04/2018