Foto: Janderson Pires |
Uma das comédias de maior sucesso no Brasil, Indicado ao Prêmio do Humor 2018, a comédia O Porteiro, com o ator Alexandre Lino, se apresenta pela primeira vez em Campo Grande.
Com direção de Paulo Fontenelle, que também assina o texto, a montagem concorreu ao Prêmio do Humor 2018, idealizado por Fábio Porchat, como melhor ator para Alexandre Lino ao prestar uma grande e divertida homenagem a todos os porteiros. Também no seriado A CARA DO PAI na Globo o ator está com agenda lotada até o final do ano em turnê pelo Brasil com a peça. A comédia já passou por diversos Estados entre eles: Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Distrito Federal e Minas Gerais com sessões lotadas e sucesso também de crítica. Visto por mais de 15 mil espectadores a peça fará 03 sessões no Rio. As sessões serão Teatro Arthur Azevedo, em campo grande, dias 29 e 30 de junho e 01 de julho sextas e sábados as 21h e domingos a 19h.
Com muito humor nordestino, o texto foi montado a partir de histórias coletadas em entrevistas a vários porteiros nordestinos que deixaram sua cidade natal em busca da realização de seus sonhos no Rio de Janeiro ou São Paulo. O espetáculo tem conquistado plateias e críticos por onde passa e estendido suas temporadas como nas capitais paulista, paranaense e carioca.
Pode-se dizer que “O Porteiro” não é uma peça comum, é uma experiência interativa em que os espectadores são convidados a participar de um grande e divertido encontro de condôminos. A plateia são os moradores desse edifício. E em todas as apresentações a espontaneidade do público torna cada espetáculo totalmente diferente um do outro e uma “ grande festa” acontece nessa reunião.
Personagem “Porteiro” não é novidade para Lino, pois como migrante nordestino considera que esta é uma das possibilidades reais para aqueles que buscam uma chance na “cidade dos sonhos”. Mas se na vida real ele nunca exerceu esse ofício nas artes está se tornando um especialista. Além da peça O Porteiro, Lino integra o elenco da série A Cara do pai, da rede Globo, dando vida ao porteiro Gilmar.
Segundo Lino, é uma relação de afeto com essas pessoas, tão necessárias nas nossas vidas, que o faz nunca os perceber da mesma forma quando vai interpretá-los. Montagem dá sequência à linha investigativa da Documental Cia, que nasceu em 2012 com a peça “Domésticas” e passa por grandes sucessos como “O Pastor” (2013), “Acabou o Pó” (2014), “Nordestinos” (2015), “Volúpia da Cegueira” e “Lady Christiny” (2016), que têm como um de seus pilares, um compromisso com o real e a perspectiva do pertencimento para suas obras.
“No meio de nossa sociedade existe um Brasil notado por poucos. Um grupo formado por pessoas que apesar de conviver conosco, até frequentar nossa casa e fazer parte de seu dia a dia, é como se não estivesse lá. O espetáculo O Porteiro inverte tudo isso, e são eles, os porteiros, os protagonistas. Com sua irreverência e muito humor, deixam a invisibilidade para apresentar a realidade como um grande parque de diversão. Afinal, invisível não são as pessoas, invisíveis são suas histórias. ” Conclui Lino
Sinopse sugerida: Diante do não comparecimento do síndico a uma reunião de condomínio onde Waldisney trabalha, o porteiro assume o controle da situação.