Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vota nesta quinta-feira (14) proposta que permite aos passageiros do Metrô embarcarem sem a obrigatoriedade de efetuar a recarga mínima exigida pela concessionária que administra o transporte. O Projeto de Lei 1.538/2012, de autoria do deputado Luiz Martins (PDT), assegura o direito de usar o sistema de transporte metroviário do Rio com o pagamento da tarifa normal, mesmo com o cartão recarregável.
Atualmente, quem tem um saldo de até R$ 4,20 é obrigado a dispor de pelo menos mais R$ 5 para passar na roleta. A proposta altera a Lei Estadual 6.172/2012, que trata do cartão pré-pago do Metrô. Muitos passageiros que optam pela praticidade do método de pagamento ficam em apuros quando o valor disponível é inferior à tarifa (atualmente em R$ 4,30). Se a proposta for aprovada e sancionada, caso o passageiro tenha no cartão R$ 4,00, por exemplo, ele poderá inteirar 30 centavos no guichê e embarcar. A medida beneficia quem eventualmente não dispõe no bolso do valor exigido pela empresa que administra o Metrô. É importante ressaltar que o sistema pré-pago foi instituído pela concessionária justamente para reduzir seus custos, já que a recarga é efetuada através de máquinas e não no guichê.
“Além de ser um desrespeito ao consumidor, é um transtorno enorme que causa ao usuário. Muitas pessoas chegam ao fim do mês com o dinheiro contado e não podem ficar com valores retidos”, afirma o deputado Luiz Martins. O projeto será apreciado em primeira discussão e precisa ser votado novamente antes de ser enviado para a sanção do Poder Executivo.
12/06/2018