Com a chegada do inverno na última semana, aumentam os riscos de doenças respiratórias como a gripe, pela baixa taxa de umidade no ar pela menor incidência de chuvas nesse período. Por isso, a campanha de vacinação continua com a ampliação do público-alvo que deve se imunizar.
“Tivemos baixa procura da população pela vacina. Apenas 42% do grupo prioritário foi imunizado tanto na procura voluntária nos postos quanto nas ações da Secretaria de Saúde, onde foi oferecida a vacina”, revela o coordenador de Imunização, Henrique Moreira. O Rio de Janeiro é o estado que menos vacinou na Região Sudeste, com apenas 57,29% da meta, que é de vacinar 4.552.323 pessoas.
Para facilitar o acesso da população, a Prefeitura de Magé, através da Secretaria Municipal de Saúde, disponibiliza 42 postos de vacinação (as 41 Unidades de Saúde da Família e o Centro Municipal de Imunização) e tem realizado ações de atendimento em massa nos distritos, segundo a secretária de Saúde, Carine Tavares:
-- Como nossa cidade têm áreas muito úmidas e frias, o risco de doenças respiratórias é ainda maior no inverno. Por isso nossos esforços são direcionados à prevenção, com os projetos de multivacinação e o Vigilância Itinerante, por exemplo, que atualizam as carteiras de vacinação dos nossos cidadãos, independente da idade, explica a secretária.
Ampliação do público
Agora crianças de 6 meses até os 9 anos e adultos a partir dos 50 anos também devem buscar as Unidades de Saúde da Família (USFs) ou o Centro Municipal de Imunização para tomar a vacina. No grupo prioritário da vacinação estão inclusos os trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – além dos funcionários do sistema prisional. Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão e câncer, além daquelas pessoas que têm outras condições clínicas especiais, também devem se vacinar contra a gripe. Este público deve apresentar prescrição médica no ato da vacinação.
A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou até mesmo óbitos. Ela protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que são H1N1, H3N2 e Influenza B. Neste ano, apenas o subtipo H1N1 não sofreu mutação.