Belford Roxo forma 788 alunos no Proerd

Emoção e alegria tomaram conta da solenidade de formatura dos 788 alunos de nove escolas municipais de Belford Roxo que participaram do curso do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd). O evento, uma parceria entre a Prefeitura e a Polícia Militar, aconteceu na Igreja de Nova Vida, em Heliópolis. Durante o encontro, a garotada cantou, vibrou e aclamou os policiais

O comandante do 39º BPM, tenente-coronel, Silva Junior, o subcomandante, major Eduardo Nunes, o coordenador do Proerd major Pimenta Lima e a secretária executiva da Secretaria Municipal de Educação, Maria de Fátima Lopes Duarte, que representou o secretário de Educação, Denis Macedo, marcaram presença no evento que foi animado pela Banda da Policia Militar.

As aulas foram ministradas pelos sargentos Lacerda, Gerson Batista e Marcelo Almeida. Num período de seis meses, alunos com idade entre 9 e 11 anos, do 4º ao 5º do Ensino Fundamental, além de combater às drogas e a violência, aprenderam a promover a saúde dizendo não às “coisas que não prestam. “O projeto tem 26 anos já formou milhares de crianças e vem contribuindo na formação de bons cidadãos. As turmas aprendem a conviver melhor em família, na escola e o mais importante, valorizar as escolhas”, disse o major Pimenta Lima.

Sociedade melhor

O pedreiro Adalberto da Silva, 38 anos, fez questão de acompanhar a filha Ana Beatriz, 12, na formatura. “Estou muito feliz sim. Estou formando a segunda filha no Proerd. O curso é maravilhoso e ajuda a termos uma sociedade melhor. Deveria ser obrigatório em todas as escolas”, disse. O aluno Matheus Augusto da Silva,11, também não conseguia esconder a felicidade. Ele foi um dos alunos que se destacaram no curso e ganharam bicicleta. “Eu fiz uma redação sobre bullying. Isso é uma coisa que tem que acabar, pois faz mal para as pessoas e me prejudicou também”, afirmou o menino.

O sargento Marcelo Almeida, 40, um dos professores do curso, declarou que sempre se emociona nas formaturas. “É gratificante demais ver centenas de crianças vibrando com a nossa presença como se fôssemos ídolos deles, isso não tem preço”, disse ele que está há 13 anos na Polícia Militar e é pai de um garoto de 10 anos.