Um telefone celular perdido em um posto de combustíveis na Zona Sul do Rio de Janeiro foi a peça fundamental que levou a Polícia Militar do Rio de Janeiro a chegar até os quatro homens suspeitos de matar o funkeiro Paulo César da Silva, o MC G3. Por meio dele, os suspeitos trocavam mensagens sobre o crime.
"Fazer o bagulho rápido, 'se pá', não pega vários bagulhos não. Só os 'ouro' e o dinheiro. Entra no carro e vem, filho. Tu 'traz' o videogame", afirmou um dos criminosos.
Pelos diálogos, eles ainda combinaram uma transmissão ao vivo para ver o fruto do crime na casa do cantor.
Antes de matarem o cantor, os criminosos roubaram um táxi na Zona Norte do Rio. Eles ainda tentaram assaltar o posto na Zona Sul. Na fuga desse crime, eles deixaram para trás um telefone celular. A partir da análise do aparelho, agentes conseguiram localizar os quatro em uma residência próxima ao Morro do Dendê, na Ilha do Governador.
Nesse local, foram apreendidos três menores, e um maior de idade foi preso. Também foram encontrados os pertences do cantor, cartões de crédito, telefones celulares, um videogame e a arma usada no crime.
Em seu twitter, a PM informou que "os marginais trocavam mensagens onde falavam do assassinato" do MC.
A polícia também investiga se os suspeitos entraram na casa do MC se passando por garotos de programa. A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) da Polícia Civil investiga o caso.
O MC ficou conhecido com a música “O general chegou”, que a torcida do Flamengo adaptou para o atacante peruano Guerrero ("Acabou o caô/o Guerrero chegou").
Assassinos de MC G3 deixam o celular cair na fuga e conversa em áudio mostra toda ação
Mensagens em áudio mostram conversa