Eduardo Paes visita Nova Iguaçu e promete batalhões e Faetecs

Ao visitar a cidade de Nova Iguaçu nesta sexta-feira (10), o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), recebeu uma “Carta-Proposta” com sugestões do que a região precisa. O documento, assinado pelas entidades empresariais, apresenta sugestões nas áreas da mobilidade urbana, segurança pública, saúde, educação, turismo e fazenda.

A Carta-Proposta

Paes ouviu da classe empresarial que Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense vem sofrendo há muito, desde que os distritos foram embora (emancipados) e que Nova Iguaçu precisa de um choque de amor do governo do estado. “Se há um projeto para a Baixada, que mãe da Baixada, que é Nova Iguaçu, seja a primeira cidade a receber esse projeto”, reivindicou um dos empresários, que criticou o fato da cidade não ter um portal de entrada. A classe empresarial reclamou ainda que moradores dos bairros de Nova Iguaçu evitam compras no comércio do centro, pois o trânsito ruim não permite que as pessoas façam previsão de hora de chegar e de sair.

Foto: Ivan Teixeira

A ‘Carta-Proposta’, assinada por entidades empresariais, traz sugestões não apenas de mudanças na mobilidade urbana, para melhorar o sistema de transportes e trânsito da cidade, mas também para as áreas de segurança, cultura, educação, turismo, saúde e outros. “A extensão da Via Light até Cabuçu e Avenida Brasil, com uma linha do BRT passando entre eles, seria muito bom”, sugere os empresários.

Palavra de Paes

Perguntado pelo JH se o fato de ser cria do MDB, de onde recebe respaldo político para ser candidato ao governo, não atrapalha a eleição, ele responde de forma evasiva. “Vamos esperar prá ver…vamos esperar”, respondeu. Porém, antes, respondendo a “Carta-Proposta”, o ex-prefeito do Rio disse que “é preciso fazer o dever de casa”, ou seja, “acertar as contas do estado”, e ganhar a credibilidade financeira para executar projetos, construir novos batalhões e mais Faetecs. “O Estado precisa de uma transformação estrutural em suas contas, já que o PIB caiu entre 7 e 7.5%. Algumas necessidades passam por Brasília, em parceria com o governo federal. Tivemos que puxar o saco do Lula e da Dilma para conseguir coisas para o Rio”, disse, prometendo cuidar de Nova Iguaçu e da Baixada.

Com informações do Jornal de hoje

10/08/2018