Policiais da 50ª DP (Itaguaí), com o apoio do DGPB, das Forcas Armadas e da Brigada de Cães do Corpo de Bombeiros (CBMERJ), deflagraram, na sexta-feira (03/08), a segunda fase da operação “Freedom”.
A ação foi realizada no município de Itaguaí, na Baixada Fluminense e contou com o apoio logístico do Batalhão de Engenharia do Exército, com grande estrutura (duas retroescavadeiras, oito caminhões, tratores e detectores de metal) e de Batalhões do Corpo de Bombeiros, que disponibilizou cães farejadores de cadáveres, os quais foram fundamentais à operação.
Após a filtragem de informações colhidas com a operação “Freedom”, agentes da 50ª DP com o apoio dos militares, após seis horas de buscas e escavações, conseguiram localizar um cemitério clandestino, onde milicianos enterravam seus rivais e dissidentes.
No local foram localizadas cinco ou seis ossadas, que estão passando por perícia técnica para a exata identificação das vítimas, e também dos autores dos homicídios.
Também foi identificado o tribunal da milícia. O local, situado em Chaperó, era utilizado para conduzir as vítimas, que eram submetidas a um julgamento, sendo geralmente executadas - a mando de “Ecko”, “Sargento Antônio” ou Benevides. Pelo menos um deles sempre estava presente para decidir sobre os julgamentos e por vezes também executar as vítimas.
Após a descoberta do cemitério, a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (D HBF) foi acionada para periciar o local, bem como para ajudar na identificação das vítimas e autores.