O verão está chegando e o alerta para ocorrência de casos de Dengue, Zika e Chikungunya já está ligado em Queimados. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, iniciou uma série de ações para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Nesta terça-feira (13), além de uma palestra educativa realizada no Centro de Artes e Esportes Unificados Planeta Futuro (CEU), no bairro São Roque, os agentes de saúde visitaram as casas do entorno do equipamento para verificar se há focos de larvas e fizeram aplicação de fumacê.
A ação está diretamente ligada ao novo Levantamento Rápido de Índices de Aedes Aegypti (LIRAa), divulgado em outubro, que traz uma mostra estatística em que é determinada a quantidade do mosquito em cada região da cidade. O município de Queimados ficou com 1,94%, ou seja, em situação de alerta. Os bairros com o maior índice, são: São Roque, Ponte Preta, Vila São João e Vila Camarim.
Durante a palestra, agentes de endemia do município exibiram um vídeo explicativo sobre o ciclo do mosquito transmissor, explicaram os sintomas de cada doença e ensinaram métodos para não evitar o acúmulo de água parada, como por exemplo: copos descartáveis que devem ser amassados antes se serem jogados no lixo e pratos de plantas que devem ficar virados ao contrário.
A Secretária Municipal de Saúde, Drª Lívia Guedes, alerta sobre os sinais das doenças. “A Dengue tem como principais sintomas a febre, dores intensas atrás dos olhos e na cabeça, dores fortes nos músculos, entre outros. Já a Zika, provoca também coceiras pelo corpo e manchas vermelhas na pele. Outra doença causada pelo mosquito é a Chikunngunya, com os sintomas bastante parecidos e inchaço nas articulações”, explicou a gestora.
A participação da população nas ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti é fundamental. De acordo com a Subsecretária de Vigilância em Saúde, Kelly Lisboa, há algumas medidas que a população pode fazer em casa. “Se cada um tirar 10 minutos do tempo para verificar se a caixa d’água está tampada corretamente, se as plantas estão sem aqueles pratinhos, as calhas estão limpas ou se há algum objeto que possa acumular água parada, já ajuda a diminuir a proliferação do vírus”, explicou.
Alérgica a repelente, a moradora do bairro São Roque, Ana Paula de Jesus (43), tem adotado outros métodos para se prevenir outra o vírus. “Além de estar sempre olhando o meu quintal para ver se há algum foco do mosquito, eu uso aquele inseticida em casa e alerto os meus vizinhos sobre a importância de fazer o mesmo”, declarou a diarista.
Outra moradora do bairro, Terezinha de Fátima (61), contraiu o vírus há dois meses. “Comecei a sentir muitas dores no corpo e procurei um médico, quando cheguei lá e fiz o exame descobri que estava com a Chikungunya. Agora estou em tratamento, mas os ossos continuam doendo”, concluiu.
Em casos de foco de Dengue no município, basta entrar em contato com o Disque Dengue e Zika, pelo número (21) 2665-3939, para solicitar os serviços de dedetização.
13/11/2018