O governo do estado do Rio calcula que a falta d'água em Guapimirim, na Baixada Fluminense, atingiu 60 mil pessoas esta semana e cerca de 2 mil chegaram a correr risco de não ter acesso a água potável nem engarrafada. Em entrevista coletiva neste domingo (5), o governador Wilson Witzel e o secretário de Defesa Civil Roberto Robadey enumeraram medidas para restabelecer o serviço.
Segundo Witzel, o problema começou há quatro dias e, nesta sexta, a Prefeitura local pediu ajuda ao estado.
"Já se apresentava um déficit de quase 70% do fornecimento de água e um calor como este, uma situação principalmente para as comunidades mais carentes a falta de água era algo realmente extremamente preocupante - mais de 2 mil pessoas não teriam condições de comprar água. Então, foi iniciado um trabalho também com a Legião da Boa Vontade para a doação de água potável e por isso uma mobilização da sociedade e o estado do RJ também tem obrigação através da Defesa Civil e da Cedae de auxiliar nessa situação", disse Witzel.
O governador responsabilizou a concessionária que administra o fornecimento de água no local pelo problema - por falta de investimento em filtros e em reservatórios. Segundo Robadey, chuvas que atingiram a região na última semana provocaram deslizamentos no Rio Soberbo, que abastece a cidade, o que fez com que as águas ficassem turvas.
Ainda de acordo com o coronel, 8 mil litros de água mineral para a população mais carente foram distribuídos e dois tanques reboques com 30 mil litros cada um do Corpo de Bombeiros foram levados para Guapimirim, assim como quatro caminhões-pipa da Cedae.
Técnicos da Cedae estiveram em Guapimirim e, segundo Witzel, a empresa deverá assumir o serviço. "Conversei com o procurador (do município) e a empresa que está prestando serviço no local está descumprindo o contrato. Ela deveria manter os filtros limpos, deveria investir em melhorias nas condições do abastecimento de água. Hoje o abastecimento tem a mesma estrutura de 20 anos atrás, deveria ter um reservatório com mais capacidade e nada disso foi feito", disse o governador.
"O contrato deve ser rescindido e a Cedae deve assumir a operação naquela região e colocar tudo em ordem", acrescentou.
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"O contrato deve ser rescindido e a Cedae deve assumir a operação naquela região e colocar tudo em ordem", acrescentou.
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Com informações do G1
05/01/2019