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Médicos e enfermeiros de Nova Iguaçu recebem capacitação sobre dengue, zika e chikungunya

quarta-feira, janeiro 16, 2019

/ by Jornal Destaque Baixada

Fazer o diagnóstico rápido e preciso de doenças como dengue, zika e chikungunya foi o tema de um curso de capacitação realizado para médicos e enfermeiros que atuam na rede pública de atenção básica e de urgência e emergência de Nova Iguaçu e também para estudantes de medicina. O curso abordou os principais sintomas apresentados por essas doenças, que possuem maior incidência de casos no período de verão.

Durante dois dias (8 e 14/01), cerca de 100 profissionais reforçaram o conhecimento e técnicas de abordagem ao paciente com os médicos Débora Fontenelle e Pedro Coscarelle, da Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde. A preocupação, segundo eles, é que neste verão haja um aumento no número de casos de chikungunya em todo o Estado.


“Existe uma preocupação real de aumento dos casos de chikungunya por conta de alguns fatores, principalmente por ser uma doença nova no Rio a qual muitas pessoas ainda não tiveram contato com o vírus”, explica Fontenelle. 

Nova Iguaçu registrou no ano passado, 97 casos confirmados de chicungunya, seis de dengue e um de zika. O município vem desde 2017 intensificando o combate contra essas doenças, transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. Segundo o secretário municipal de Saúde, Manoel Barreto, o trabalho de prevenção precisa ser constante.

“Conhecer a doença e seus sintomas é fundamental para o tratamento ser rápido, mas é necessário atuar antes da doença chegar. Por isso, capacitamos e intensificamos a ação dos agentes de endemias não somente no período de verão. É importante que a população também contribua, acabando com possíveis criadouros do mosquito”, disse o secretário.

Para o enfermeiro Tennyson Pereira de Oliveira, que trabalha no Hospital Geral de Nova Iguaçu, é importante se manter sempre atualizado. “O hospital é uma das maiores emergências da Baixada Fluminense e recebemos muitos casos com sintomas parecidos. Saber identificá-los rapidamente é fundamental”, afirma.




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