QUEIMADOS - Outra vez o mosquito Aedes Aegypti volta a causar preocupação para a população da Baixada Fluminense. Muito se fala sobre a dengue, porém é importante destacar que o inseto também é o vetor de doenças como chikungunya e zika. Os sintomas das três doenças são bem parecidos e que isso dificulta do diagnóstico. De janeiro a março de 2019, o Rio de Janeiro já registrou 6.765 casos com a chikungunya. Na região da Vila do Tinguá, em Queimados, na Baixada Fluminense, já ultrapassam de 90 pessoas que contraíram o vírus. De uma rua para outra, já chega 60 no mesmo bairro. Os bairros Campo da banha, Vila Nascente e centro, estão também entre os casos.
Das três enfermidades, a mais grave é a dengue. “Seus sintomas são febre, dores no corpo (musculares), dores de cabeça e nos olhos, falta de ar, manchas na pele e indisposição. Em casos mais graves, a dengue pode levar a morte, em decorrência de hemorragias.
No caso da chikungunya, a pessoa infectada também tem febre e dores no corpo, porém as dores concentram-se especialmente nas articulações. Esses sintomas costumam persistir por duas semanas, no entanto, as dores podem permanecer por meses. A chikungunya afeta bastante a qualidade de vida dos pacientes por causa da persistência da dor. Casos de morte são raros.
A zika não causa sintomas na maioria das vezes e quando ocorre algum sintoma geralmente é febre baixa, olhos avermelhados e coceira característica. “Como os sintomas são mais comuns, muitas vezes a doença é confundida com uma alergia. A zika raramente causa morte e seus sintomas duram em média sete dias. No entanto, é importante destacar que a febre zika relaciona-se com uma síndrome neurológica que causa paralisia, a Síndrome de Guillain-Barré, e também com casos de microcefalia.
Tratamento
O tratamento para cuidar de pacientes com as três doenças é praticamente o mesmo, pois não existem medicamentos específicos. A recomendação é que estes pacientes mantenham repouso e consumam muito líquido. O médico pode indicar medicamentos para a dor, exceto aqueles que contenham em sua fórmula o ácido acetilsalicílico, que pode desencadear hemorragia.
Prevenção
Para a dengue já existe vacina, mas para a chikungunya e a zika não. A vacina da dengue é indicada inclusive para quem já teve a doença, mas lembra que a mesma só é ofertada na rede privada. Por esta razão, a melhor forma de prevenir essas doenças é eliminando focos de desenvolvimento do Aedes Aegypti, como locais de acúmulo de água parada. Se não for possível evitar áreas de risco, é imprescindível usar roupas que minimizem a exposição da pele e não abrir mão do repelente.
Cuidados gerais
Dentro de casas e apartamentos
Tampe tonéis e caixas d’água;
Mantenha calhas sempre limpas;
Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
Mantenha lixeiras bem tampadas;
Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.
Áreas externas de casas e condomínios
Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas e hidromassagem;
Limpe ralos e canaletas externas;
Atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem acumular água;
Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água;
Verifique instalações de salão de festas, banheiros e copa.
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Por Redação Jornal Destaque Baixada
01/04/2019
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