Foto Jornal Destaque Baixada |
"Mil amputações de pênis por ano no Brasil por falta de água e sabão. Quando se chega a um ponto desses, a gente vê que nós estamos realmente no fundo do poço. Nós temos que buscar uma maneira de sair do fundo do poço ajudando essas pessoas, conscientizando-as, mostrando realmente o que eles têm que fazer, o que é bom para eles, é bom para o futuro deles, e evitar que se chegue nesse ponto ridículo, triste para nós, dessa quantidade de amputações que nós temos por ano.", disse Bolsonaro.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) esta afirmação está correta. Segundo a SBU, o último dado do Datasus é uma média de cerca de 1,6 mil amputações nos últimos anos. "Nós urologistas temos mutilado muitos homens para deixá-los vivos. Por uma lesão que é altamente evitável. O câncer de pênis é uma doença que pode ser prevenida. Com o simples fato de educar a população com educação sanitária", destaca o médico José de Ribamar Calixto que é coordenador de Câncer de Pênis e Testículo da Sociedade Brasileira de Urologia.
Ainda de acordo com o especialista, em geral, este problema, afeta homens com um perfil de baixa renda e baixo nível sociocultural, com idade de 25 a 65 anos.
"Tem que expor a cabeça do pênis e simplesmente lavar com água e sabão. Tem que retirar as camadas mortas dali. Para isso, o homem precisa expor a cabeça do pênis para lavar. Se há excesso de pele e a glande não sai, não tem como lavar e esse é o caso do homem que tem fimose", diz o especialista, pontuando a forma correta de higienização da genitália. "Os homens precisam ter cuidados com a higiene do pênis como com outras partes do corpo", completa.
Nós sabemos que os homens, tem uma relação muito forte com sua própria genitália que ainda é muito ligada a questões de masculinidade e virilidade, mas ainda assim, muitos não cuidam desta parte do corpo como deveriam. Talvés, muitas pessoas não tenham noção destes dados, mas a amputação do pênis é um problema real e a melhor forma de evitá-la, é com conscientização. Fica o alerta.
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Por Redação Jornal Destaque Baixada
02/05/2019
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