A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a apurar as irregularidades na distribuição de gás no âmbito do estado do Rio de Janeiro, vai interrogar, nesta terça-feira (11), a presidente do grupo Naturgy Brasil (CEG e CEG Rio), Katia Brito Repsold e demais membros da diretoria. O Contrato de concessão do serviço, previsto para ser encerrado em 2027, a renovação antecipada da outorga proposta pelo Regime de Recuperação Fiscal, o atual panorama da rede de gás, bem como os planos e cronogramas de extensão fazem parte da pauta do encontro, que acontece a partir das 12h, na sala das comissões do Palácio Tiradentes.
A Naturgy é encarregada pela distribuição de gás natural em 74 municípios do estado do Rio de Janeiro, que são atendidos por uma rede de distribuição de mais de 7 mil quilômetros. A CPI já enviou requerimento à AGENERSA (Agencia Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro) solicitando uma série de documentos que serão alvo de investigação do colegiado, entre eles estão: o contrato primitivo de concessão da distribuição de gás entre o Governo do Estado e a empresa Naturgy Brasil e os respectivos aditivos efetuados.
Presidente da CPI, o deputado Max Lemos (MDB) contesta o fato de o estado do Rio de Janeiro produzir 54% do gás em todo o território nacional e, no entanto, ter um dos preços mais elevados do país. “Decidimos por iniciar os trabalhos convocando os representantes da empresa responsável pela distribuição. Queremos entender os motivos pelos quais temos um péssimo serviço prestado, uma vez que a companhia dá lucro”, adianta.
Compõem a CPI, além do presidente Max Lemos (MDB), o vice-presidente Jair Bittencourt (PP), o relator Rodrigo Barcellar (SDD), os membros titulares: Rodrigo Amorim (PSL), Márcio Canella (MDB), Dionísio Lins (PP) e Bruno Dauaire (PSC) e os membros suplentes: Brazão (PR) e Val Ceasa (PATRI).
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11/06/2019
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