A automedicação tem se transformado em um hábito comum, mas muitos não sabem os prejuízos que um simples medicamento pode causar, além de não resolver o problema. O uso de analgésicos e anti-inflamatórios é algo comum na sociedade atual para resolver as dores de cabeças, dores musculares e sensações "incomuns". Essa larga escala de uso e a facilidade para se adquirir medicamentos (sem prescrição) promovem o lucro apenas dos farmacêuticos e industrias farmacêuticas e, o prejuízo aos usuários destas substâncias.
O Paracetamol é um dos mais comuns, encontrado em bolsas, caixinhas dentro das casas e, pasmem! Com qualquer pessoa. Então se você usa este tipo de medicamento rotineiramente ou esporadicamente, deve tomar cuidado.
Casos de overdose de paracetamol não são incomuns. No Canadá, nos EUA e em outros países, essa é uma das principais causas de falência hepática aguda. No Canadá, ocorrem cerca de 4.500 hospitalizações por overdose da droga por ano. Aproximadamente 270 desses pacientes (6%) desenvolvem danos no fígado, incluindo a falência do órgão. Nos casos mais graves, os pacientes podem precisar de um transplante de fígado ou mesmo chegar à morte.
Com informações do Jornal Extra
O FDA alerta que, em casos de superdosagem, sintomas de dano ao fígado (como perda de apetite, náusea e vômitos) podem ser inicialmente confundidos com uma simples gripe ou mal-estar. A demora para reconhecer os sintomas e buscar tratamento aumenta o risco de complicações.
Ainda segundo o FDA, o paracetamol é uma droga segura quando usada corretamente. Por isso, é muito importante respeitar as recomendações médicas e a dose indicada na bula.
O governo canadense afirma que alguns comportamento comuns por parte dos consumidores de medicamentos são muitas vezes associados a overdoses acidentais. Entre eles estão, além do exemplo acima (misturar medicamentos), subestimar o risco e consumir uma dose maior do que a recomendada (por exemplo, 2 comprimidos ao invés de 1) e tomar a dose seguinte antes do intervalo de tempo recomendado.
Outros riscos associados à intoxicação por paracetamol envolvem as crianças, uma vez que elas são mais sensíveis a overdoses. Deve-se, então, prestar atenção especial às quantidades indicadas. Além disso, pessoas que consomem álcool em excesso ou sofrem de doenças hepáticas podem ter risco maior de desenvolver danos ao fígado, mesmo usando as doses recomendadas de paracetamol, e devem procurar orientação médica.
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Com informações do Jornal Extra
10/06/2019
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