ECONOMIA - Não se fala em outra coisa. O preço da carne bovina está nas alturas. Com o valor em alta, empresários temem em levar prejuízos. Na Baixada Fluminense, bem na área de baixa renda, alguns comerciantes estão preocupados com determinados locais vazios. A reportagem do Jornal Destaque Baixada percorreu alguns mercados e açougues, onde foi notado que não existe aquela fila que todos grandes e pequenos comércios têm. Vale lembrar, que em alguns estabelecimentos de centros, a movimentação de clientes segue normal.
Existe alguns locais, que o quilo do filé mignon está sendo cobrado até R$ 79,90. Com isso, o ovo vira salvação no cardápio. O presidente Jair Bolsonaro fala que valor da carne subiu por causa do aumento da exportação: "O mundo começou a comprar da gente. Começa a vender mais, tem menos pra colocar na prateleira".
"Sou trabalhador assalariado e tá fora de cogitação levar carne este mês para a mesa. Comprei apenas oásico. Todos sabem, com R$100 reais, a gente já não leva nada para casa, imagina com o preço nessas alturas? Disse rodrigo Pimental, consumidor que nossa equipe de reportagem encontrou em um supermercado de Nova Iguaçu.
Aumento do dólar também tem cooperado para isso.
Com o real desvalorizado, natural que os produtores vendam para o mercado externo, para fora. Quanto mais o real desvaloriza, mais é rentável é exportar. O dólar está hoje a R$ 4,24. Logo, menos carne no mercado interno, o que leva atualmente ao próximo fator.
China
A peste suína africana está afetando fortemente o mercado de carne suína asiático. Qual a solução? Carne bovina! Carne bovina que eles estão comprando justamente dos produtores brasileiros. Nunca a China comprou tanta carne brasileira.
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Por Redação Jornal Destaque Baixada
03/12/2019
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