Ansiedade, depressão e outros transtornos da mente têm se tornado pautas cada vez mais discutidas na sociedade. Em um momento de isolamento social causado pela pandemia do coronavírus, é comum que sentimentos de solidão e incerteza aflorem ainda mais os problemas na saúde mental. Com isso, a Secretaria de Saúde, através da Coordenação de Saúde Mental de Belford Roxo, realizará uma live na quinta-feira (24-09), às 10h, na Plataforma Google Meet, com o tema: “Saúde Mental é educação. Todos pela vida!”, para mostrar como o assunto se insere no contexto de crianças e adolescentes e como pode ser discutido nos dias atuais. O link estará disponível meia hora antes da live.
A falta de discussão sobre o tema tem sido combatida nos últimos anos com o objetivo de conscientizar e, consequentemente, diminuir os índices de depressão e suicídio. A comunidade escolar não pode ficar de fora dessa conversa. Mesmo distante, é essencial que os educadores se preocupem em dar a assistência necessária aos alunos e falem sobre saúde mental nas aulas para que as crianças e adolescentes possam tirar dúvidas e entenderem melhor sobre o assunto.
De acordo com o diretor de Saúde Mental, Paulo Patrocínio, que também é psicólogo, as ações de conscientização, prevenção ao suicídio e valorização da vida que vem sendo realizadas pelo setor são em alusão ao Setembro Amarelo. “Todos os anos são registrados mais de 12 mil suicídios no Brasil. Sensibilizados com esse importante tema de saúde pública, o setor, durante todo o mês de setembro, programou ações na perspectiva de que é possível prevenir esse problema, com o apoio dos profissionais da saúde que estejam aptos a reconhecer os seus fatores de risco, parceiros de outros seguimentos e a sociedade em um todo”, explicou Paulo. No dia 17 de setembro, a Coordenação de Saúde Mental realizou o seminário “Ansiedade, abuso de álcool, e suicídio: agravamento global em tempos de pandemia”, que foi mediado por Marcelia Ezequiel e contou com as participações dos psicólogos Valdemir Junior, Quênia de Oliveira e Cláudia Bonfim.
RAPS
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) encontra-se organizada nos seguintes componentes no município: Atenção Básica em Saúde (em mais de 11 unidades de saúde); Centros de Atenção Psicossocial (Caps II, Caps e Capsi); Equipe multiprofissional de Atenção Especializada em Saúde Mental (nas oito Policlínicas especializadas); Samu 192; Atenção Residencial de Caráter permanente (serviço de residência terapêutica); Estratégias de desinstitucionalização; Programa “De Volta para Casa” – estratégias de reabilitação psicossocial e consultório na rua; Iniciativas de geração de trabalho e renda.