A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público (Gaeco) realizam, nesta segunda-feira (09/11), a "Operação Suruí", que tem o objetivo de investigar e desarticular uma organização criminosa que atua em Suruí, no município de Magé, na Baixada Fluminense. Até o momento, sete pessoas foram presas, incluindo o líder da organização criminosa. Quatro pistolas e um revólver foram apreendidos.
Ao todo, foram expedidos dez mandados de prisão preventiva e 64 mandados de busca e apreensão. De acordo com as investigações, os alvos da operação integram uma milícia que atua de forma setorizada e instalou um verdadeiro regime em alguns bairros de Magé. Os integrantes da organização criminosa são acusados de envolvimento em homicídios e torturas ocorridos na região, com o intuito de “manter a ordem” e impor o domínio territorial. O candidato a prefeito de Magé, Sargento Lopes é investigado por contribuir com milícia.
O grupo também é investigado por furto de combustível, venda de cigarros e outras práticas ilícitas comuns dos milicianos, como a exigência de pagamento de "taxa de segurança" por comerciantes locais, comercialização de cestas básicas, monopólio de venda de gás de cozinha aos moradores, além da imposição de serviço clandestino de TV a cabo.
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09/11/2020
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